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A data é feriado municipal em comemoração ao aniversário da cidade

 

O SIFUSPESP Regional de Taubaté informa que na quarta-feira, dia 05/12, não haverá expediente devido ao feriado de aniversário da cidade. Na quinta-feira, 06/12, a regional retoma as atividades.

A Regional de Taubaté fica localizada na rua Carneiro de Souza, 66, 2° andar, sala 24, centro da cidade. O telefone para mais informações é 12 3629-4471.

Presos apontados como responsáveis pelo assassinato de Alexandro Galvão foram transferidos neste domingo, dia marcado por sepultamento do trabalhador e protesto de colegas por mais segurança nas unidades prisionais do Estado.

 

A polícia civil do Amazonas indiciou três presos pelo homicídio qualificado do agente penitenciário Alexandro Rodrigues Galvão, de 36 anos, morto no último sábado, 01/12, dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim(COMPAJ) em Manaus.

A audiência de custódia aconteceu neste domingo, e responsabilizou Arley de Oliveira Silva, Bruno Coelho Costa e Adriano Souza pelo crime covarde cometido contra o trabalhador.

Outros nove detentos apontados como suspeitos do assassinato prestaram depoimento.

Todos foram transferidos para o Instituto Penal Antonio Trindade(IPAT), também em Manaus, e estão sob o Regime Disciplinar Diferenciado(RDD).

Ainda neste domingo, o corpo de Alexandro foi sepultado após grande manifestação dos agentes penitenciários amazonenses pelas ruas da capital, em protesto por mais segurança para as unidades prisionais do Estado.

O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Amazonas(SINSPEAM), Antonio Santiago, defendeu a abertura de concurso público e o fim dos contratos firmados entre o governo do Estado e a Umannizare - empresa que administra unidades prisionais na capital e no interior - como única saída para garantir a segurança dos funcionários.

“Para o Estado e para quem comanda o sistema prisional, a vida dos funcionários das penitenciárias do Amazonas não vale nada. Somos tratados como reféns pagos pelo Estado e não custodiadores dos apenados”, afirmou Santiago.

No olhar do sindicalista, os trabalhadores - tanto terceirizados quanto servidores públicos -  não têm o mínimo de segurança para trabalhar, já que faltam equipamentos e estrutura de toda ordem.

“O que vemos é que em vez de investir no sistema e nos servidores, o governo deixa as unidades na mão das facções criminosas. Mas nós trabalhadores não vamos perder a coragem. Faremos valer nossos direitos e contamos com o apoio da categoria em todo o Brasil para enfrentar esse problema”, reiterou.

 

O COMPAJ é terceirizado e está sob gestão da empresa Umannizare desde 2014. Em janeiro de 2017, 58 presos foram mortos por rivais dentro da unidade em um dos maiores massacres da história do sistema prisional brasileiro.






SIFUSPESP lamenta a morte de funcionário ocorrida em mais uma rebelião no Compaj/AM, assassinado por grupo de presos rebelados

 

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) lamenta o assassinato de um trabalhador penitenciário ocorrido na tarde deste sábado (01/12) durante rebelião que acontece no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, conhecido como Compaj, em Manaus/AM. Segundo informações de fontes não divulgadas, nesta data, a Facção do Norte estaria em comemoração, o que traz a preocupação da possibilidade de motins em outras unidades no Estado.

 

O Compaj tem sido palco de inúmeras rebeliões e fugas, citando aqui o massacre ocorrido em janeiro de 2017, com cerca de 60 mortos e mais de 130 foragidos. Administrado pela empresa Umanizzare, ou seja, sendo uma das unidades prisionais terceirizadas do Estado, a situação do Compaj não parece ter melhorado independente de acordos contratuais e promessas políticas.

 

Cerca de 80% dos presídios amazonenses são administrados pela Umanizzare, empresa investigada por corrupção e que encontra-se em dívida com o Estado devido a quebra de contrato ocorrida mais de uma vez por má administração. No entanto, a empresa ao invés de punida, continua recebendo pela prestação do péssimo serviço prestado para a segurança pública e sistema penitenciário do Estado e em dívida com o povo do Amazonas.

 

A morte de mais um trabalhador penitenciário no emblemático Compaj, “um Carandiru Amazonense no quesito tragédia humana”, é a cruel mostra da realidade das condições de trabalho, da péssima estrutura e da absoluta falta de controle sob a situação das facções criminosas nas unidades penitenciárias. A perda de uma vida parece ser única “prestação de contas” capaz de chamar a atenção da imprensa e de obrigar o Estado a manifestar-se, ainda que burocraticamente com uma nota de lamento.

 

No início do primeiro semestre deste ano, o governador Amazonino Mendes anunciou recentemente um projeto que custou 5 milhões aos cofres públicos com o objetivo solucionar os problemas do Sistema Prisional do Estado do Amazonas: Firmou contrato com a Empresa de Consultoria do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, o escritório internacional em consultoria de Segurança Pública Security & Safety, com a promessa de tirar a Segurança Pública do Amazonas do caos.

 

Giuliani atualmente faz contato com o futuro governo do Brasil com intenções privatista nos mais diversos setores. Outros países da América Latina também têm sido procurados pelo empresário. O México, entretanto, é o exemplo de um país que recentemente fechou as portas para a consultoria norte americana, já que após um período de experiência com ela teve os índices de violência aumentada, assim como maior descontrole no seu sistema penitenciário. O momento pede de cuidado e atenção para que nem os trabalhadores e nem a população sirvam de massa de manobra ou estejam à mercê do crime organizado ou do lobby privatista.

 

Os trabalhadores em unidades privadas tem um treinamento e experiência menor para enfrentar a dinâmica penitenciária. São mal remunerados e submetidos às mesmas condições de violência frente à ameaça do crime organizados que vitimiza presos, trabalhadores penitenciários e a sociedade. E que neste sábado vitimou mais um de nossos companheiros de trabalho. O SIFUSPESP se solidariza com a família da vítima e lamenta que a sociedade não entenda ainda que somos aqueles que enfrentamos o crime organizado diariamente, em silêncio, e que muitas vezes, cobram nossas vidas por isso!           

 

O sindicato somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!



Presos montaram escada com embalagens de marmitex, que foi apreendida

 

Agentes de segurança penitenciária(ASPs) do Centro de Detenção Provisória(CDP) Belém I, na zona leste de São Paulo, apreenderam no último dia 22/11 uma escada montada artesanalmente que seria utilizada para a fuga de presos da unidade. A escada era feita de embalagens de marmitex.

Com cerca de 7 metros de comprimento, a estrutura de papel alumínio foi encontrada durante uma blitze de rotina e estava na sala em que os presos são mantidos enquanto os agentes fazem a varredura dentro das celas.

A equipe de agentes que efetuou o flagrante comunicou a apreensão ao diretor de núcleo da unidade.



Uma mulher foi flagrada, ao tentar entrar com um pacote suspeito de substância análoga a  cocaína escondido na genitália no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Americana. neste domingo (02/12)

A droga foi encontrada por agentes penitenciários auxiliados pelo aparelho de scanner corporal, durante a resista de rotina. Ao ser questionada, confessou portar o pacote. Ela mesma o retirou.

Também foi instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade do preso que receberia a suposta droga, bem como as medidas administrativas com relação a visitante.

 

Fonte: CidadeON Campinas

Foto: Divulgação

Leia a matéria:

https://www.acidadeon.com/campinas/cotidiano/regiao/NOT,0,0,1390166,mulher+tenta+entrar+no+cdp+com+cocaina+escondida+na+vagina.aspx

Projeto elaborado pelo deputado Raul Marcelo(PSOL) inclui trabalhadores penitenciários e prevê mapeamento de riscos e orientação para tratamento adequado a servidores vítimas de distúrbios físicos e psíquicos decorrentes das atividades policiais

 

Mais saúde e qualidade de vida para os servidores das carreiras de segurança pública, considerados alguns dos principais alvos da violência e de distúrbios psíquicos com origem em suas atividades cotidianas. É o que prevê projeto de lei 232/2018, aprovado nesta semana pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).

A proposta, de autoria do deputado estadual Raul Marcelo(PSOL), cria o Programa de Segurança e Saúde no Trabalho dos Agentes de Segurança Pública e agora depende da sanção do governador Márcio França(PSB) para entrar em vigor.

O projeto se divide em três eixos principais, que visam a prevenir as doenças decorrentes das atividades laborais por meio da análise de riscos à saúde e à segurança dos servidores e promover o devido atendimento clínico àqueles que apresentarem distúrbios físicos e psíquicos, o que pode garantir direitos e dignidade a trabalhadores penitenciários, policiais civis e militares.

De acordo com o deputado do PSOL, os profissionais da segurança pública estão submetidos a muitos perigos ao longo de sua jornada de trabalho e também fora do expediente, sobretudo por conta dos altos índices de criminalidade que eles estão escalados justamente para combater.

“As mortes de servidores da segurança no exercício de suas funções não podem ser tratadas como efeito natural da política de segurança pública. A defesa dos direitos humanos se aplica indistintamente a todos. Por isso, o presente projeto assegura o mínimo, que os profissionais recebam atendimento de forma prioritária”, afirma Raul Marcelo.

Conforme levantamento feito pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública e divulgado pela assessoria de imprensa do deputado, 437 policiais paulistas foram mortos em 2016, 17,5% a mais na comparação com o ano anterior. A pesquisa ainda atestou que a chance de um membro das forças de segurança pública ser assassinado é cinco vezes maior ante uma pessoa comum.

Na opinião do presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, a aprovação do projeto pode significar um ganho considerável para a saúde física e psíquica dos trabalhadores penitenciários, atualmente tão impactados pela pressão e pela violência a que estão sujeitos no ambiente laboral.

“A categoria agora precisa lutar pela sanção e consequente aplicação do programa, pois nós sofremos muito com os afastamentos por licença-saúde - em média 30% dos agentes penitenciários paulistas estão sem condições de trabalhar devido a distúrbios ocasionados pelo trabalho - e precisamos estar em plenas condições para efetuar os serviços que são tão caros à sociedade”, reiterou Jabá.

Para o presidente do SIFUSPESP, cabe aos sindicatos, tanto os que representam o sistema prisional quanto os das demais categorias da segurança pública, pressionar para que o Palácio dos Bandeirantes ratifique o projeto e o programa seja colocado em prática o mais rápido possível, dada a urgência dos riscos aos quais a saúde dos servidores está sujeita.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde(OMS), a profissão do agente penitenciário é considerada a segunda mais perigosa do mundo, e a expectativa de vida média dos servidores do sistema prisional é de 45 anos, segundo informações do Departamento de Psicologia da Universidade de São Paulo(USP) divulgados em 2010.                               

 

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Em 23/11, STF julgou procedente recurso extraordinário de repercussão geral sobre atividades de risco exercidas por servidores da segurança pública

 

O Departamento Jurídico do SIFUSPESP irá ingressar na condição de terceiro interveniente -amicus curie - no recurso extraordinário com repercussão geral do tema nº 1019, que versa sobre a aposentadoria especial com direito a integralidade e paridade para servidores públicos que exercem atividades de risco. A questão constitucional teve sua existência reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal(STF) no último dia 23/11.

 

A medida é possível porque entre os integrantes do funcionalismo que trabalham sob condições extraordinárias estão as forças de segurança pública e, notadamente, os agentes de segurança penitenciária(ASPs), agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs), oficiais operacionais e membros das áreas meio que zelam pelo cumprimento das penas dos detentos e pela segurança das unidades prisionais.

 

De acordo com o Departamento Jurídico do SIFUSPESP, essa decisão é importante porque fará com que a decisão do plenário do STF, por força legal, “valha para todos os processos que se encontrarem em trâmite em todos os tribunais do país”.  

 

A fim de cumprir seu papel de sempre zelar pelo interesse da categoria como um todo e principalmente pelos de seus associados, o SIFUSPESP ingressará nesse recurso extraordinário na condição de terceiro interveniente, de amigo da corte.

 

Neste mesmo processo em que foi julgada a repercussão geral, o sindicato poderá tecer arguições, reforçar o pedido de procedência e também terá o direito processual de opor embargos e eventuais recursos internos que forem cabíveis no processo.

 

O sindicato atuará como vanguarda em relação aos sindicatos dos servidores públicos paulistas, ingressando sob essa condição tal qual fez no IRDR, com o mesmo tema de aposentadoria com integralidade e paridade que tramita perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo(TJ-SP).

 

O IRDR é a versão regional da repercussão gera e o que for decidido nesse caso valerá para todos os juízos paulistas que julgam processos semelhantes. Já para a repercussão geral definida pelo Supremo, o alcance é nacional.  

 

A inclusão da paridade e da integralidade no cálculo da aposentadoria especial dos trabalhadores penitenciários é um direito que tem origem em lutas encampadas durante muitos anos pelo SIFUSPESP.

 

Na visão do sindicato, o reconhecimento das atividades de risco exercidas pelos servidores do sistema prisional e a consequente remuneração previdenciária decorrente desse trabalho revela um avanço concreto para toda a categoria e demonstra que a Justiça pode sim olhar com mais atenção para a dura realidade vivida por esses funcionários dentro e fora das unidades prisionais.

 

O SIFUSPESP Lutar para Mudar, entendendo que a estratégia antiga dos sindicatos para atrair filiados por meio de ações judiciais deixa inseguros todos de nossa categoria e limita a atividade sindical a gerar expectativa somente por resultados judiciais, nos levou a atuar de forma estratégica em diferentes frentes, para garantir benefícios para todos indistintamente, intervindo em processos para gerar decisões que amparem pedidos futuros em favor de todos e especializando-se em pedidos de acordo com a função e história de carreira de cada um. Isso porque um sindicato deve amparar sua categoria de forma mais abrangente.

 

Fábio Jabá, presidente do sindicato explica: "O foco além de serviços do SIFUSPESP é a luta por todos. Nos momentos atuais, o trabalho de um sindicato deve ser mais amplo, lutar em todas as frentes, jurídicas, administrativas, nos meios de comunicação, no diálogo com a base, fazendo interlocuções com representantes públicos, investigando casos, propondo soluções para o sistema penitenciário".  

 

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