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O SIFUSPESP tem observado um conjunto de materiais diversos produzido pelos meios de comunicação de massa, em que o assunto em foco são as organizações criminosas brasileiras, a claramente mais falada é o Primeiro Comando da Capital  (PCC). No mês de maio, alguns ataques foram realizados em nome do “partido criminoso” em Estados como Minas Gerais e outros da região nordeste do país. Foi este o ponto de partida das publicações que colocam o PCC no alto dos problemas da segurança pública. Cria-se uma narrativa de um inimigo de todos.

A princípio entendemos que o PCC é um problema real e inegável, entretanto, o que trazemos é uma análise do comportamento da imprensa, que diz e influencia quem lê, convence e forma opiniões. Grandes meios, por terem maior difusão, são obviamente os grandes influenciadores. Dentro deste período, de março até então, a figura do trabalhador penitenciário não tem sido representada de maneira positiva. Pelo contrário, notamos uma série de matérias que explicitam contravenções de agentes e há dias, o que temos é apenas isso a respeito do sistema.

Não deixaremos de contextualizar que estamos em um período pré-eleitoral e que o Congresso e a Presidência começaram a abordar a segurança como o principal problema do país. Desde o final do ano passado essa narrativa sobressai, em falas de parlamentares e justificativas de projetos de lei. O apressamento da votação de projetos voltados ao assunto, sem discussão ou estudo, também deixa clara a tendência de que a segurança será o mote dos candidatos à presidência.

As falas se cruzam e vão ao encontro uma da outra neste cenário, ou seja, existe um diálogo de concordâncias nas inclinações de Governo e imprensa. O perigo disso é que realidades são criadas por meio de recortes e intenções. A imprensa não é feita apenas de fatos, mas da escolha dos fatos a serem evidenciados, a escolha do que dizer a respeito, utilizando-se até da boca de especialistas para isso. Nada é por acaso.

Voltando ao “mau trato” dado para à figura do trabalhador penitenciário nos últimos meses, observamos que não há muito, o agente penitenciário vinha sendo pautado como personagem de bom comportamento no Sistema Penitenciário. Suas queixas observadas com frequência no congresso, após a tomada do Ministério da Justiça em Brasília, no mês de março de 2017, na luta pela inclusão da categoria no rol das profissões enquadradas na aposentadoria especial. As Reformas Trabalhista e Previdenciária estavam em pauta e por ter protagonizado um incidente inesperado e hoje, raro quando fala-se de luta de trabalhadores, os agentes, trabalhadores penitenciários, entraram em evidência.

Neste cenário, pouco depois, Dráuzio Varella lançava o terceiro livro de sua trilogia Estação Carandiru, Carcereiros e Prisioneiras, sendo que o segundo livro da trilogia era anunciado como série na Rede Globo. A sensação que se tinha era de foco em um profissional que, trabalhando em um ambiente desestruturado e cheio de conflitos, seria o retrato da superação. O ex-agente, diretor e roteirista Aly Muritiba lançava o filme “A Gente”. O trabalhador do sistema penitenciário, de alguma forma passava a ser reconhecido, saindo de dentro dos muros das prisões e mostrado não apenas nas rebeliões ou como o malfeitor agressor de discursos sensacionalistas.

  

Virada

Com a segurança pública evidenciada no início de 2018, ano eleitoral, o PCC vem protagonizar os portais de notícias e a TV. Um cenário de causar pânico com ataques a ônibus nas ruas com assinatura da facção sob a reclamação de maus tratos sofridos dentro das prisões em Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Paraná, mostrando ter hegemonia não mais apenas no Estado de São Paulo. Em meio a crise estampada, recuperando notícias de grandes rebeliões, a insurgência da insegurança agora vem de dentro dos muros das unidades prisionais: As facções criminosas.

Em contrapartida, o “outro lado” das últimas noticias traz a Operação Echelon, pós operação Ethos, com a revelação de advogados envolvidos no crime, chamados pombos-correio com a prisão de ã líderes importantes da organização criminosa. A notícia realmente recente de toda a história (repetida e explorada), que a imprensa traz a respeito da facção criminosa (sua existência e seus métodos), deveria ter sido da descoberta que se deu com participação e protagonismo de uma inteligência vinda da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo, que conta para isso com os seus servidores. Mas este elemento fundamental da realidade foi pouco divulgado pelos meios de comunicação. Esse tratamento dado pela agenda jornalística (conjunto de notícias construídas em sequencia, com força para fazer prevalecer um determinado ponto de vista somente, se parcial) não coincide com condições para gerar um debate público democrático e capaz de gerar soluções sociais.

E neste mesmo momento, em que a operação foi noticiada, o Sistema Penitenciário apareceu nos portais de notícia como a “nova grande desestrutura” da sociedade brasileira. A segurança pública, aliás segue sendo anunciada no Congresso como o principal problema do país, e como justificativa desta afirmação são apresentados os números da violência, sem conexão com outros fatores, ou seja, sem respostas de como agir. Violência que há um ano, ou pouco menos, era retratada nas mídias, como a violência das ruas. Hoje, o Sistema Penal parece ser mostrado como o grande problema.

Acontece que a desestruturação do sistema penitenciário não é novidade. Os governos tentam “ajeitar” o problema, como quem tapa buracos. A crítica vai, inclusive, para as tentativas de Parceria Público Privadas (PPPs) em Minas Gerais, Tocantins e Amazonas como a cura. Uma cura testada nos citados Estados e mostrada como o canal aberto da corrupção.

Parece claro, para um discurso frágil sem história e análise, que o Estado nunca realizou sua função no quesito segurança penitenciária. Apesar do abandono real, a verdade é difusa. Disputa de poderes, hoje mais aparente mas sempre existente, protagonizam a questão. Queremos e devemos exigir que o Estado tome as rédeas de suas obrigações, dando estrutura física, material e humana ao sistema penitenciário, para que nele seja possível trabalhar e  fazer com que se cumpram penas, a lei e princípios de ordem pública e garantias constitucionais quão devem ser confundidos com práticas empresariais e negociais, tal qual a vida humana não pode ser vista como mercadoria, com presos tratados apenas como apenados e não como “bandidos diferenciados”. Condição de diferença humana que assimila a lógica econômica dos senhores do crime organizado, que assim a eles apresentam, e por isso, inviabilizam qualquer condição de reinserção social humana.

 

Narrativa da imprensa e o trabalhador

Dentro de toda a história, seja a contada ou a vivida, está o trabalhador do sistema penitenciário, que como “personagem” figura-se como bode expiatório: tratado como incompetente que não sabe lidar com o caos onde trabalha e nem com quem trabalha, e como o servidor corrupto que permite a passagem de ilícito nas cadeias (já apontado como figura principal da entrada por “cronistas” da grande imprensa), ou como o violento que necessita ser combatido pelos Direitos Humanos, e por fim, agora como o batizado pelo PCC, segundo os meios de comunicação. Citamos abaixo a última notícia até então, que confirma este viés.

A narrativa da grande mídia torna o servidor penitenciário como parte do setor da “maldade” a ser combatida, se considerarmos fato nada recente da existência de trabalhadores infiltrados no crime, reconhecidamente uma minoria que deve ser combatida. E que de fato só é descoberta como resultado da ação de outros trabalhadores do sistema que têm integrado uma inteligência não oficializada e obtido sucesso em operações como a Ethos e a Echelon. E outras tantas que não viram manchete de jornal, mas que garantem a segurança social. Entretanto, na imprensa aparecem a Polícia Federal, a Polícia Civil, o Ministério Público e qualquer outro órgão de segurança pública, como grandes solucionadores de questões.

Os conhecedores do Sistema Penitenciário são os servidores que nele trabalham. Não haveria possibilidade de realização de operação alguma, não fossem eles. Descoberta de entrada de ilícitos, suas diferenças, tendências, reinvenções. Troca de informações de agentes e o revelar de comportamentos repetidos não apenas em um Estado da Federação. Cartas, partícipes, regras. Risco de perder a vida e em meio à isso, o cumprir de suas obrigações. Sem alarde, sem estrelismo, e programas de perseguições e shows de televisão, que cedo ou tarde, fazem de apresentadores candidatos, não! Com compromisso com a segurança e disciplina, exigencias advindas da fé-pública e obrigações que somente de um funcionário público se pode exigir e obter. A sociedade, incluindo representantes políticos, institucionais, religiosos e os meios de comunicação deveriam agradecer, porque muito do risco social que se evita, de verdade, todos os dias, sem fabricar números é enfrentado ali. Existe uma “inteligência penitenciária” não institucionalizada responsável por deflagrações de operações e até pela condução diária em uma penitenciária. Isto não deve ser desconsiderado. A solução da violência organizada no Brasil passa pelo trabalhador penitenciário. Notícias e um debate sério, cidadão, deve considerar este ponto, se é que falam de verdade em resolver problemas sociais.

Como será o final dessa história contada? Que seja a realidade de um servidor valorado de maneira justa. Não precisamos de uma narrativa heróica. Bem e mal. Tratam-se de cumpridores de seu dever. O dia a dia desse trabalhador já é cercado de des-humanidades suficientes e quem clama pelos direitos humanos, agora, é ele. Que seja ouvido. Pelas autoridades responsáveis e que têm aparecido estrelando na mídia. E que unam-se os demais órgãos de segurança pública em defesa deste trabalhador. Em defesa de um Sistema Penitenciário Estatal funcional e sim, humano, porque a categoria preza por isso. Nenhuma sociedade moderna avançou sem profissionalizar e compor um corpo permanente da administração pública. Ninguém nunca pensou em privatizar a polícia federal, a magistratura, as forças armadas, porque a seus membros correspondem obrigações e garantias de ordem pública que se faz necessário para o cumprimento de funções essenciais. 

Que não derribem o restante das unidades prisionais e que o sistema não imploda (e não vai) sendo vendido há moedas para empresas do exterior que já mordem calcanhares de deputados e senadores na ânsia da oportunidade. E oportunidades são criadas de inúmeras formas e atos, ainda que se digam imparciais. O PCC se fortalece e legitima-se na desestrutura do Estado, não apenas dentro das unidades prisionais, mas na base social, nas comunidades onde ele “cumpre” o papel de serviço, inclusive de segurança, depois de gerar insegurança e medo (igual como criam certos conjuntos e tipos de notícias, ou programas de rádio, televisão, internet, tv a cabo, entre outros. É necessário deixar claro que esta é uma ferramenta de opressão utilizada pela facção e não uma "bondade protecionista". 

O PCC sim, existe, mas que não seja usado como o ídolo cruel a ser derrotado pelo fantasma do “Estado corrupto”. Necessidades são criadas, como dissemos, e as vezes fantasias que escondem interesses também. A Privatização de unidades prisionais é uma história contada e vivida em outros países com péssimas experiências de resultado. Os mesmos donos das prisões de lá já estão rondando as daqui, querendo abocanhar. Dinheiro é o que querem e não ressocializar. Bem menos resolver a questão das facções criminosas, hoje, soberanas na imprensa. Não tem interesse, nenhuma cultura de trabalho e inteligencia técnica a respeito de problemas próprios. Assim como o PCC, ainda que inimigo do Estado, passa longe de ser uma ameaça ao mesmo, porque sua característica estrutural é empresarial e seu objetivo é capitalizar. Ambas empresas visam lucro, embora não possamos dizer “como qualquer outra empresa”: a que deseja comprar o sistema prisional e a que disputa poder e ganha na ausência do Estado. Poder e dinheiro.

 

Saiu na imprensa:

Ataques do PCC em Minas Gerais

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/06/onda-de-ataques-atinge-18-cidades-de-minas-gerais.shtml

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/05/politica/1528156233_508936.html

Sobre Sistema Penitenciário e o trabalhador  

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/08/01/criminoso-que-atuou-nos-ataques-de-2006-diz-que-prisao-e-maquina-de-fazer-pcc.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias

Contravenção de agentes

https://www.diariodoscampos.com.br/noticia/agente-penitenciario-e-preso-com-celulares

http://www.diariodaamazonia.com.br/advogados-sao-denunciados-por-pratica-de-cartel-no-presidio-470/

https://www.otempo.com.br/cidades/oab-denuncia-tortura-de-detentos-em-pres%C3%ADdios-de-s%C3%A3o-joaquim-de-bicas-1.2000557

https://noticias.r7.com/balanco-geral-manha/videos/diretor-de-cadeia-atira-quatro-vezes-a-queima-roupa-em-preso-16072018

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/gabinete-de-crise-e-criado-para-apurar-soltura-irregular-de-ex-braco-direito-de-fernandinho-beira-mar-mp-diz-que-vai-pedir-inclusao-de-nome-na-lista-da-interpol.ghtml

https://www.bemparana.com.br/noticia/divisao-de-combate-a-corrupcao-prende-seis-servidores-publicos-do-parana

https://cidadeverde.com/noticias/278387/sejus-afasta-tres-agentes-suspeitos-de-facilitar-entrada-de-drogas-em-presidio

https://ricmais.com.br/sc/programas/balanco-geral-xanxere/servidores-terao-bens-bloqueados-em-joacaba

Operação Echelon:

https://istoe.com.br/tag/operacao-echelon/#

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/07/operacao-do-mp-desvenda-entranhas-da-maior-faccao-criminosa-do-pais.html

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/policia-faz-operacao-contra-faccao-em-14-estados.ghtml

http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=57957653

https://www.portalam24h.com/policia/policia-encontra-plano-do-pcc-para-matar-ze-roberto-na-cadeia.shtml

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/07/como-e-vida-na-penitenciaria-dos-criminosos-mais-famosos-do-brasil.html

https://www.campograndenews.com.br/cidades/ao-explicar-cobica-pelo-estado-pcc-sugere-busca-por-tribunal-do-crime

http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/policia/policia-prende-disciplina-do-pcc-e-investiga-ligacao-com-suposto-cemiterio-clandestino/?cHash=a9424c7d0a9095209e087d61f3b90002

Segurança e eleições:

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/igorgielow/2018/08/violencia-manda-lembrancas-do-mundo-real-para-os-presidenciaveis.shtml

Segurança Pública na Câmara dos Deputados

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/hometematica/8-SEGURANCA.html

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/RADIOAGENCIA/559966-CCJ-APROVA-CRIACAO-DA-LEI-DE-ACESSO-A-INFORMACAO-NA-SEGURANCA-PUBLICA.html

Segurança Pública no Senado Federal

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/07/12/eunicio-destaca-aprovacoes-nas-areas-de-seguranca-e-economia-em-balanco-do-semestre

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/07/12/rudson-leite-pede-mais-investimentos-na-seguranca-publica-de-roraima

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/07/10/para-jorge-viana-brasil-esta-em-guerra

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/07/16/pauta-de-seguranca-avanca-no-primeiro-semestre

https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2018/07/seguranca-publica-foi-prioridade-da-ccj-no-primeiro-semestre

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/07/24/colaboracao-de-servidores-com-trafico-de-drogas-pode-se-tornar-crime-hediondo

Números da Segurança Pública

https://exame.abril.com.br/negocios/dino/a-violencia-no-brasil-chega-a-custar-cerca-de-5-do-pib-por-ano/

Privatização

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/the-intercept-por-que-a-inseguranca-no-rio-e-um-bom-negocio-delegados-e-policiais-militares/

https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/veja-o-que-se-sabe-sobre-a-umanizzare-administradora-de-presidio-no-am-onde-56-presos-morreram.ghtml

Primeiro Comando da Capital

http://www.sigamais.com/noticias/cidades/prisao-e-quotmaquina-de-fazer-pccquot-diz-membro-do-comando-da-faccao-preso-em-pacaembu/

https://renovamidia.com.br/pcc-batiza-estrangeiros-e-mira-expansao-do-trafico-na-europa/

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44857777

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/08/01/criminoso-que-atuou-nos-ataques-de-2006-diz-que-prisao-e-maquina-de-fazer-pcc.htm

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/07/22/com-questionario-pcc-faz-censo-e-avalia-comida-atendimento-juridico-e-de-saude-em-presidios.htm

http://www.sigamais.com/noticias/cidades/prisao-e-quotmaquina-de-fazer-pccquot-diz-membro-do-comando-da-faccao-preso-em-pacaembu/

https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/mensagem-tira-de-contexto-apoio-de-alckmin-a-suposto-lider-do-pcc/

https://www.emaisgoias.com.br/lider-do-pcc-foragido-do-acre-e-preso-em-aparecida-de-goiania/

http://www.diariodigital.com.br/policia/casal-e-preso-ao-entregar-drogas-a-integrante-do-pcc/173660/

http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=447654&noticia=membros-de-faccao-receberam-cobranca-de-chefes-do-cv-por-nao-conseguir-executar-agentes

https://noticias.r7.com/sao-paulo/mp-intercepta-carta-em-que-pcc-planeja-ampliar-atuacao-na-bahia-11072018

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/07/12/apoiamos-o-nem-pcc-confirma-alianca-pelo-dominio-do-trafico-de-drogas-na-maior-favela-do-rio.htm

https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2018/07/13/interna_nacional,973220/pcc-e-a-maior-organizacao-criminosa-da-america-do-sul-diz-promotor.shtml

http://www.defesanet.com.br/pcc/noticia/29874/Promotor-Lincoln-Gakiya--PCC-e-a-maior-organizacao-criminosa-da-America-do-Sul-e-usa-terror-contra-Estado/

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/07/12/apoiamos-o-nem-pcc-confirma-alianca-pelo-dominio-do-trafico-de-drogas-na-maior-favela-do-rio.htm

https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2018/07/13/interna_nacional,973220/pcc-e-a-maior-organizacao-criminosa-da-america-do-sul-diz-promotor.shtml

http://www.defesanet.com.br/pcc/noticia/29874/Promotor-Lincoln-Gakiya--PCC-e-a-maior-organizacao-criminosa-da-America-do-Sul-e-usa-terror-contra-Estado/

http://emtempo.com.br/cotidiano-pais/112533/promotor-diz-que-pcc-e-a-maior-faccao-da-america-do-sul

https://www.midiamax.com.br/policia/2018/suposto-salve-geral-do-pcc-deixa-agentes-penitenciarios-de-ms-em-alerta/

https://br.noticias.yahoo.com/pcc-e-maior-organizacao-criminosa-da-america-sul-diz-promotor-jornal-181847376.html

http://www.cadaminuto.com.br/noticia/323403/2018/07/11/pcc-ordenava-acoes-em-alagoas-de-dentro-do-presidio-em-sp

http://www.gaz.com.br/conteudos/policia/2018/07/16/124903-justica_mantem_17_lideres_de_faccoes_fora_do_rio_grande_do_sul.html.php

https://www.opovo.com.br/jornal/reportagem/2018/07/o-avanco-do-pcc-no-paraguai-e-paises-vizinhos.html

 

Para os Oficiais Operacionais, a Resolução SAP 164/2011 resultante de um trabalho realizado com grupo de estudos em 2011, não passou de descaso

 

Os Oficiais Operacionais trabalham em contato diário e direto com detentos, transportando-os a Hospitais, CDPs, Penitenciárias, Fóruns e Distritos Policiais. Corremos o risco de sermos feitos refém em caso de uma tentativa de fuga, corremos o mesmo risco de adquirir doenças infecto contagiantes que os demais trabalhadores do sistema.

A justificativa da alteração da Lei 1080/2008, é que os Oficiais participam DIRETAMENTE da escolta de detentos, sem equipamentos necessários para a segurança, ou cursos de formação, para lidar no dia-a-dia com diversas situações (direção defensiva, evasiva, curso de escolta e etc.) e uniformes.

 

No ano de 2011, foi proposto pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), um grupo de estudos para investigar e propor implementações de melhorias ao Oficial Operacional, que entretanto, não prosperou. O trabalho resultou na Resolução SAP 164/2011, que trouxe uma mudança na nomenclatura do cargo, anteriormente Motorista, para o atual Oficial Operacional.

Mas a reivindicação real da categoria não era essa e os oficiais exigiram uma resposta da Secretaria, já que participaram dos trabalhos e não houve um acordo em relação a Resolução 164 entre a SAP e os oficiais. Nenhuma resposta em relação às reivindicações colocadas em mesa na época chegou aos funcionários até fevereiro deste ano (2018).

“Em 2011, após uma reunião que traria ideias para implementação de melhorias de trabalho, vários de nós, Oficiais Operacionais, pedimos esclarecimento sobre a Resolução SAP 164/2011, tirada como resultado desse grupo de trabalho. Muitos de nós ficamos sem obter resposta. Sentimos descaso pelo resultado e pela falta de esclarecimentos em relação ao mesmo”, conta Ayrton Gazu, Oficial Operacional entrevistado pelo SIFUSPESP.

Segundo o Oficial, o foco do trabalho acabou voltado unicamente à uma troca de nomenclatura, na época motorista. A proposta  primária seria a mudança para “Agente de Transporte Prisional”, mudança que traria benefícios aos então motoristas como direito ao RETP e horas extras. Entretanto, o que aconteceu foi apenas a alteração na nomenclatura Motorista para Oficial Operacional.

“A nomenclatura mudou, passou a ser Oficial Operacional, mas não houve a criação de uma nova lei que regesse nosso cargo e carreira. Simplesmente mudaram um nome. Nós, Oficiais Operacionais, somos tratados pela lei 1080/2008 (área meio), queremos que a SAP mude isso pois somos trabalhadores da área de segurança da SAP, com porte de arma, trabalhamos junto aos presos, muitos de nós conduzimos as VTR sozinhos”, explica Gazu.

Outra reivindicação barrada na época foi a Gratificação Prisional. A SAP declarou não ter concedido por falta de verba, mas ao mesmo tempo criou a Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Penitenciário (DEJEP) para o ‘’ASP”, recentemente validada também para o “AEVP’’. Ocorreu um adicional orçamentário  destinado apenas a uma parte dos trabajadores penitenciários. Ainda que uma tentativa paliativa de reforço salarial, a Diária existe, e para os Oficiais Operacionais, na época reunidos em busca de melhoria e aguardando um resultado do grupo de estudos criado,  não foi concedido benefício algum.

“Ainda sofremos assédio para realizar o serviço que não é de nossa competência, já que não temos ‘’RETP’’, cursos e outras benfeitorias para uma melhoria de nossa função. Nessa vergonhosa resposta da Resolução, foi alegado que caso fossem concedidos os pedidos de melhoria, a SAP teria que criar uma nova classe, nós iríamos fazer atividades inéditas, atividades diferentes das exercidas, o que é uma inverdade”, afirma o Oficial.

O Oficial Operacional realiza atividades dentro de suas funções com presos, correndo risco de vida, subordinado a serviços com escalas. Ele também sofre a sobrecarga de ansiedade devido a natureza do trabalho, que leva a escassez da saúde física e mental. É uma categoria afetada com afastamentos por problemas de saúde e que vive sob uma condição quase cruel de trabalho.

“Mas na Lei 1080/2008, apesar da mudança de nomenclatura, ainda somos tratados como motoristas administrativos. Entretanto não podemos comparar um motorista que transporta processos, pacientes ou funcionários com o transporte de detentos, pois o grau de risco é constante, fora a pressão psicológica, que a qualquer momento poderá nos levar a ser vítima de uma tentativa de resgate, tanto no trajeto, quanto aguardando em um hospital”, afirma o Oficial.

Portanto, a categoria ainda reivindica uma reestruturação da Lei 1080/2008, readequando o regimento do cargo dos Oficiais Operacionais. Esses profissionais fazem parte da escolta de presos e o único reconhecimento da parte da Secretaria a esse respeito tem sido  o fornecimento do porte de armas junto a Polícia Federal, devido ao risco iminente.

“A SAP tem que reconhecer que somos da ‘atividade fim’. E não nos deixar no esquecimento. Somos funcionários públicos do Sistema Prisional do Estado de São Paulo e trabalhamos pela segurança da população, com o transporte de presos, situação de risco permanente. Precisamos de uma melhor regulamentação da nossa profissão e não apenas de um nome”, finaliza Gazu.



Em respeito aos funcionários que participaram dos trabalhos de 2011 com esperanças de obtenção de melhoria na carreira, ainda que não as tenham obtido, o SIFUSPESP publicita abaixo, a resposta sobre a Resolução SAP 164/2011, questionamento levantado pelos colegas naquela ocasião de espera.

Entretanto, muitos Oficiais Operacionais que participaram do processo de 2011 nunca conseguiram obter resposta, resposta esta que foi apenas dada pela SAP em 2018. Como forma de corrigir esse erro histórico, segue:

 

Em atenção ao solicitado informamos:

O grupo de trabalho em seu ‘’Relatório Final’’ apresentou proposta de instituição de classe de Agente Operacional Penitenciário, composta de 05 (cinco) níveis de vencimento, identificados por algarismos romanos de I a V, sujeitos ao Regime Especial de Trabalho Policial. Fundamenta-se basicamente na criação de uma classe específica para tais servidores, no Sistema Retribuitório da Administração, sobretudo assevera a impossibilidade de incluir os atuais, senão por meio de Concurso Público.

Assim para os oficiais operacionais (motorista) em exercício, a proposta foi a criação de ‘’Gratificação por Atividade de Transporte de Preso’’ como prevenção de Curso de Formação e Especialização.

Tais propostas foram submetidas a este Centro de Planejamento e Gestão de Recursos Humanos, que por meio da informação CPGRH n 019/2012 esclareceu s.m.j que não havia condições de prosperar, primeiramente porque para instituição de uma nova classe seria necessário contar com a execução de atividades inéditas, ou seja atividades diferentes das exercidas.

Quanto a criação de uma gratificação há época, entendemos ser recomendável desde que observada a disponibilidade financeira e orçamentária.

No que tange a mudança da nomenclatura de Oficial Operacional para Agente Operacional, salientamos da impossibilidade, visto tratar-se de servidores da área meio -  Lei Complementar n 1.080/2008, ou seja servidores que desempenham suas atribuições nas várias Secretarias do Estado, não sendo cargo regido por um sistema retribuitório diferenciado.

Acreditamos numa luta conjunta pelos direitos de TODOS os funcionários do sistema, com a consciência de que pesa grande injustiça sob a categoria dos Oficiais Operacionais.  E quando formos capaz de reconhecer o direito de todos de forma igualitária, estaremos fora da influência daqueles que nos querem dividir para reduzir nossos direitos e nos administrar por meio da ameaça de excessivos processos administrativos, do assédio moral e do ataque da imprensa.   A nova diretoria do SIFUSPESP busca união e dar voz ao funcionário do sistema, porque apenas desta maneira será possível representá-lo. Cada funcionário trazendo sua realidade, suas dificuldades, sua luta diária e também deixando claro, como foi o caso dos Oficiais Operacionais, quais são as mudanças que devem ocorrer para que o trabalho possa ser realizado com dignidade.

 

Estamos dispostos a buscar junto aos órgãos responsáveis pelo cuidado de nossas carreiras a obtenção de nossa valorização profissional e salarial.

O sindicato somos todos nós!

Unidos e Organizados.





Diante da demora na apresentação das informações sobre a concessão de Bonificação de Resultados para os trabalhadores penitenciários, o presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, requereu agilidade nos trabalhos iniciados para estudo de viabilidade do bônus e informou que vai solicitar oficialmente a prorrogação do prazo de trabalhos que já terminou e assim pressionar a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) a finalizar os estudos do grupo criado para tratar do bônus relativo ao acordo que pôs fim à greve de 2014.

 

Na primeira reunião do grupo, em maio, a SAP informou que faria a revisão dos índices relativos ao bônus que deveriam ser concedidos a seus funcionários, cuja última atualização aconteceu há quatro anos. Posteriormente, essas informações seriam encaminhadas à Secretaria de Planejamento e Gestão. Passado o prazo estabelecido para conclusão dos trabalhos de um mês, os cálculos ainda não foram realizados.

 

Fábio Jabá sabe pelo diálogo que o SIFUSPESP tem diretamente com sua categoria que todos depositam esperanças na continuidade e agilidade dos trabalhos do grupo de estudos e que esta é uma oportunidade que devemos lutar com todas as forças para ver bem encaminhada.

 

“Será preciso ampliar o tempo de análise desses dados, infelizmente, já que o prazo para a conclusão dos trabalhos desse grupo de estudos já terminou. O prazo foi estabelecido pelo governo do Estado em decreto, quando iniciamos diálogo com o governador Márcio França e a Secretaria de Planejamento do Estado, mas depois de quase dois meses, a SAP ainda não retornou para o grupo os cálculos do qual foi incumbida de realizar”, esclareceu.

 

Fábio Jabá esteve em contato com a assessoria da Secretaria de Planejamento que nos informou que a SAP estaría concluindo o cálculo, e que sua solicitação de uma nova reunião com o grupo de trabalho seria marcada. Também confirmou que após a realização dos trabalhos do grupo de estudos, uma proposta legislativa deverá ser encaminhada pelo governador para a Assembleia Legislativa.                                        

Criado oficialmente mediante resolução datada de 30/05, o grupo foi resultado da ampliação do diálogo que o SIFUSPESP iniciou estrategicamente apostando em iniciar uma relação de maior qualidade política com o novo governador Márcio França(PSB), dentro da perspectiva de solução para ratificar um acordo fechado com o governo anterior para dar fim ao movimento de luta da categoria ocorrido em 2014, mas não cumprido.                     

 

O sindicato somos todos nós, unidos e organizados.



Desconhecidos e com trabalho considerado de menor valor, a invisibilidade social é o primeiro ponto de sofrimento deste profissional

 

O Sistema Prisional do Estado de São Paulo não é formado apenas por agentes penitenciários, mas por profissionais que realizam funções tão importante quanto os demais, são os chamados profissionais da “área meio”. Os oficiais operacionais penitenciários, oficiais administrativos, psicólogos e sociólogos. Todos são parte do organismo vivo chamado Sistema Penitenciário, e podem ser equiparados à órgãos de funções vitais para o funcionamento deste “corpo”.

Uma das queixas dos funcionários do sistema prisional é o sofrimento com a invisibilidade social. Dentro deste “organismo”, os profissionais da área meio, sofrem ainda mais com esta forma de exclusão social. O trabalho do lado de dentro dos muros dos presídios não é visto porque a sociedade não quer ver o que ali está. Segundo especialistas, é como se aquilo que é considerado problema, ou seja o criminoso, estivesse resolvido, já que foi retirado da circulação das ruas para assim cumprir sua pena.

A sociedade não quer olhar para dentro dos muros, não quer saber da continuidade do trabalho para o cumprimento de tal pena, para o zelo com ela mesma, o vigiar do apenado, a garantia da segurança. Sendo assim, o trabalho exercido ali é desconsiderado, desvalidado e desconhecido. De maneira geral, a sociedade mal sabe a função real de um agente penitenciário, quanto mais a de um Oficial Operacional Penitenciário -anteriormente denominado motorista-, quanto mais considerar a sua importância.

Entre os fatores comumente considerados perpetuadores da invisibilidade social de determinadas funções estão a visão errônea de “valor” à funções com menor exigência de graduações acadêmicas ou fazer parte de um grupo composto por pessoas que executam tarefas que são erroneamente consideradas degradantes. O caso do trabalhador do sistema prisional parece ser uma mistura, agregada ao fato de pertencerem a um espaço que não quer ser visto, e que somente é retratado em situações de grande risco para a própria sociedade, como rebeliões, por exemplo, embora a vida deste profissional corra riscos diários extremos.

 

Queremos o reconhecimento da SAP

Airton Gazzo, Oficial Operacional, em entrevista ao Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) revelou graves problemas em relação à carreira, principalmente no que diz respeito à melhorias que necessitam ser implementadas pela Secretaria de Administração Penitenciária, a SAP.

“Não temos o reconhecimento da SAP. Não somos vistos. Não temos plano de carreira. Não temos direito ao RETP. Não nos é oferecido curso nenhum de qualificação. Nosso salário é baixo, sendo que o base não chega ao salário mínimo. Estamos abandonados e o que queremos é apenas o mesmo reconhecimento que o ASP e o AEVP recebem,” reivindica o servidor.

Como trabalhadores da mesma pasta, servidores públicos envolvidos com o mesmo trabalho de segurança pública, todas essas faltas denunciam um descaso antigo por parte da Secretaria para com essa categoria de profissionais. O fator “invisibilidade social” fica claro aqui, e por esses fatores demonstrado que tratam-se dos profissionais com menos direitos e mais desfavorecidos da Administração Penitenciária.

Gazzo ainda afirma que ao agente operacional não à concessão de horas extras ou mesmo folga pelas horas a mais trabalhadas. Isto não está regulamentado. Ele ainda denuncia que algumas ‘’coordenadorias’’ não permite que o oficial seja plantonista, alegando a forma de contratação com 40 horas semanais de trabalho.

“Entretanto, muitas vezes o horário é excedido, ultrapassando a jornada de trabalho em muitas horas quando contabilizadas no final do mês. O oficial operacional  fica à mercê da movimentação nos fóruns, hospitais e remoções. É comum ficarmos sem almoço, retornar para casa na madrugada e no outro dia ter que estar no horário para nova jornada. Impossível conseguir, perante essa realidade, o descanso necessários para repor as energias para desempenhar um bom trabalho”, ele explica. “Isso seria resolvido com a regulamentação do plantão 12x36 e da folga SAP”, continua.

Os oficiais operacionais acreditam que uma luta conjunta de toda a categoria de funcionários do sistema penal, fortaleceria a luta pela melhoria de suas condições salariais e de trabalho. “Ajudaria a mostrar que internamente, ou seja, dentro do sistema ao qual pertencemos, somos vistos e reconhecidos como agentes importantes e contribuintes para o bom funcionamento das unidades prisionais, assim como do próprio sistema como um todo”, finaliza.

 

A sede do SIFUSPESP em São Paulo está temporariamente sem energia elétrica devido às fortes chuvas que caem sobre a capital nesta terça-feira, 31/07.

De acordo com informações da Eletropaulo, a previsão é que o serviço seja retomado em no máximo quatro horas.

Apesar do problema, o atendimento pessoal está sendo feito normalmente e os telefones da sede estão funcionando, mas não é possível fazer as transferências das ligações para os ramais correspondentes a cada departamento.

Por esse motivo, a diretoria do SIFUSPESP pede a compreensão dos associados para que aguardem até o retorno da energia e assim o atendimento possa ser feito por completo.

A campanha pró-vida em solidariedade à Agente de Segurança Penitenciária Valdineia Cristina Moraes dos Santos Fagundes do CDP Feminino de Franco da Rocha continua. Na manhã deste sábado, 28/07, dez servidores da Penitenciária 2 de Franco reuniram-se e seguiram até o Banco de Sangue do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em Campinas, para a ação de doação de sangue, no intuito de ajudar no tratamento da ASP Valdinéia.

Conforme divulgado, a agente sofreu grave acidente no dia 22/07 e necessitou passar por procedimentos cirúrgicos, ocasião em que necessitou receber muitas bolsas de sangue devido a importante hemorragia ocasionada por sérios ferimentos. Valdinéia ainda encontra-se em tratamento no Mário Gatti, em estado gravíssimo (coma induzido) apresentando lentamente pequenos sinais de resposta ao tratamento. Uma caravana já havia sido realizada no dia 24/07, e levou companheiros de farda de Franco até o mesmo Banco de Doação de Sangue.

A atitude dos servidores da P2 de Franco da Rocha mostra a união da categoria quando trata-se da vida de um colega e do esforço feito por uma ajuda mútua, em qualquer ocasião de dificuldade. O SIFUSPESP continua fazendo o apelo, em nome de familiares e amigos, para que em socorro à Valdinéia façam a doação, à exemplo dos companheiros que já o fizeram, inclusive anonimamente.

Os colegas que puderem realizar a doação de sangue pela saúde e restabelecimento da companheira, encaminhem-se até qualquer centro de doação pode receber o sangue. É importante lembrar da necessidade de fornecer o nome de Valdineia Cristina Moraes dos Santos Fagundes como beneficiada no momento da doação. Ademais, a organização dos trabalhadores de nossa categoria está encontrando sentido em ações concretas e que tem um sentido solidário, esta é a chave para cuidarmos um dos outros em outros desafios. O SIFUSPESP sabe, ainda que alguns critiquem que esta característica de nossa categoria é o que nos fará mais fortes e humanos. E isso é algo de que devemos nos orgulhar.

    

Veja a baixo a emocionante carta que recebemos de Luciana Lins, como ela diz na carta " É necessário que estejamos unidos".

Para doar é necessário:

- Ter entre 16 e 67 anos de idade,

- Pesar no mínimo 50 quilos,

- Estar em boas condições de saúde e bem alimentado (recomenda-se evitar comida gordurosa quatro horas antes e bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas).

- Menores de idade devem estar acompanhados de um responsável.

 

Gestantes ou mulheres em fase de amamentação não podem doar, assim como usuários de drogas, pessoas expostas a doenças sexualmente transmissíveis e com diagnóstico de hepatite após os dez anos de idade.

 

O sindicato somos todos nós, unidos e organizados.     



O SIFUSPESP faz-se presente na inauguração do Clube e Escola de Tiro Tático Souza (CETTS) que acontece neste sábado (28/07) desde às 10h. O presidente do sindicato, Fábio Jabá e o coordenador da regional da capital paulista, Nicola e o diretor licenciado Elias Bitencourt estão presencialmente representando o laço firmando laços com entre o SIFUSPESP e o CETTS.

O presidente Fábio Jabá acredita que a parceria renderá bons frutos e já está sendo bem recebida pelos servidores do sistema. O evento segue até às 17h, numa grande festa com churrasco, com música ao vivo e outras atrações como stands de serviços e produtos à disposição.

O Clube oferece  serviços especiais e inovadores para agentes penitenciários que desejam se enquadrar como parte do rol de Colecionadores, Atiradores e Caçadores(CACs), cujas atividades são regulamentadas pelo Exército brasileiro.

Saiba mais pelo link: http://www.sifuspesp.org.br/noticias/5702-sifuspesp-firma-convenio-com-cetts-clube-de-tiro

 

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