compartilhe>

 

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) convida os servidores de Itapetininga e região para a inauguração do ponto de apoio de atendimento jurídico em Itapetininga, nesta quarta-feira, 24/01, a partir das 19h.

O atendimento acontecerá sempre às terças e quartas-feiras, das 10h às 12h. Os telefones para contato são (15) 3272-5331/ 3511-6552/ 99810-3303 

O ponto está localizado na avenida Francisco Válio. n° 1298, no centro da cidade e atenderá aos servidores de Itapetininga e região.

O advogado responsável pelos atendimentos de Itapetininga é o Dr. Jean Carlos Nunes de Oliveira, que estará disponível em plantões para tirar dúvidas, auxiliar e encaminhar problemas, representando o servidor juntos aos órgãos de justiça. Venha participe desta inauguração, traga suas reivindicações e denúncias! O sindicato somos nós, unidos e organizados!

 

 

Diretores do SIFUSPESP prestaram assistência a servidor(foto), que está consciente vai passar por cirurgia

 

O agente de segurança penitenciária(ASP) Alessandro Ribeiro de Souza sofreu um acidente de carro nesta segunda-feira, 22/01, na rodovia Raposo Tavares, quando se dirigia para o trabalho no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Caiuá. O ASP reside em Presidente Venceslau e capotou seu veículo ao perder a direção devido a uma série de irregularidades e buracos na pista.

Devido ao impacto do acidente, Alessandro sofreu uma pressão na medula, o que motivou os médicos a lhe recomendarem um procedimento cirúrgico, que ele aceitou  - a outra opção seria um repouso de pelo menos 90 dias. Felizmente, ele está consciente e não corre risco de perder  qualquer movimento dos membros. O ASP vai permanecer internado até a realização da cirurgia.

O ASP foi salvo graças à ação da servidora Nirlei, que foi até o local do acidente para prestar os primeiros socorros e levou o servidor até a Santa Casa de Presidente Venceslau e posteriormente para a Santa casa de Presidente Prudente.

No hospital, Alessandro recebeu o apoio do tesoureiro do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva, e do coordenador da sede regional de Presidente Prudente, Apolinário Leite Vieira, que fizeram esclarecimentos ao funcionário sobre os seus direitos e sobre os procedimentos que precisam ser adotados devido ao acidente.

O presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, entrou em contato por telefone com Alessandro assim que soube do ocorrido e lhe desejou melhoras, oferecendo toda a estrutura do sindicato para auxiliá-lo enquanto durar o tratamento.A equipe de funcionários da unidade deu todo respaldo para o caso de Alessandro.



 

 

 Comissão vai se reunir com Secretário do Planejamento e Gestão nesta terça para exigir mais investimentos no instituto, onde, por mês, cerca de 100 procedimentos têm sido adiados

 

A Comissão Consultiva Mista(CCM) do Instituto de Atendimento Médico do Servidor Público Estadual(IAMSPE) se reuniu na última quinta-feira, 18/01, para definir as estratégias de cobrança junto ao governo do Estado de São Paulo devido à série de consultas, exames e cirurgias eletivas que vêm sendo desmarcadas por parte dos hospitais e clínicas que possuem convênios com o instituto.

De acordo com levantamento feito pela CCM, em 2017 aconteceram em média 100 remarcações de cirurgias via IAMSPE por mês. Na próxima terça-feira, 23/01, representantes da Comissão vão se reunir com o Secretário Estadual de Planejamento e Gestão, Marcos Monteiro, para exigir explicações sobre a falta de investimentos na saúde do servidor.

A ausência de recursos têm sido uma das justificativas utilizada pelo Estado para reagendar os procedimentos.

 

Reunião explica prejuízos dos adiamentos para os servidores

Durante o encontro da CCM, ocorrido no Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo, os servidores relataram diversos casos de remarcações de procedimentos que vêm prejudicando muito os tratamentos de saúde aos quais funcionários públicos estaduais e seus familiares estão submetidos.

O diretor de Saúde do SIFUSPESP e representante do sindicato na CCM, Luiz da Silva Filho, o Danone, relatou que algumas operações têm sido adiadas “por falta de material cirúrgico”, e que há inclusive pacientes em estado grave, alguns deles vítimas de câncer, que têm tido exames adiados. “Essas pessoas têm passado por situações muito difíceis devido ao descaso do governo com o instituto”, informa.

Na reunião, Danone voltou a criticar a omissão do governo Geraldo Alckmin(PSDB) por não repassar ao IAMSPE a contrapartida financeira do Estado que poderia colaborar para uma considerável melhoria nos serviços do instituto.

O orçamento do Estado para 2018 prevê que o IAMSPE terá disponíveis R$1,216 bilhão, sendo que a maior parte desse total, ou seja R$950 milhões, virá dos valores obtidos a partir dos 2% descontados todos os meses dos salários dos servidores públicos. A previsão é que o governo estadual repasse ao instituto apenas R$6 milhões em 2018.

“Assistir à falta de compromisso do governo em arcar com essa contrapartida é revoltante. São mais de R$250 milhões estipulados no orçamento que por enquanto não sabemos de onde virão. Por isso a CCM continuará lutando para que os direitos dos servidores sejam preservados e esses investimentos sejam feitos para a saúde de todos”, garantiu Danone.

 

Uma comissão de agentes do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) III "Professor Noé de Azevedo", o antigo Instituto Penal Agrícola(IPA) de Bauru, buscou se organizar e buscar entendimento junto aos órgãos públicos sobre a possibilidade de alteração do local de funcionamento da unidade, que foi destruída em janeiro de 2017 após um incêndio causado por detentos durante uma rebelião, que resultou na fuga de diversos presos.

Essa organização dos servidores tem rendido bons frutos, e o Sifuspesp parabeniza a iniciativa, apresentando a seguir o resumo da última reunião que estes trabalhadores do sistema tiveram com o prefeito Clodoaldo Gazzetta(PSD) na última segunda-feira, 15/01. Exaltamos a união e o exemplo desses funcionários, e esperamos que este espírito de organização dos trabalhadores em sua unidade contagie toda a categoria na luta por seus direitos.

 

AOS SERVIDORES DO CPP III DE BAURU

Resumo da reunião com o Prefeito Municipal de Bauru ocorrida em 15/01/2018.

 

Questionado acerca da reportagem do Jornal da Cidade do dia 24/12/2017, onde se noticiou que a prefeitura protocolou pedido junto ao Governo do Estado no sentido de repassar uma gleba de terra para fins de construção de moradias e instalação de um novo distrito industrial, o prefeito de Bauru, Clodoaldo Gazzetta, negou qualquer interesse da prefeitura na área pertencente à este Centro de Progressão.

Com base nisso, ele se comprometeu em especificar quais terrenos poderão ser repassados ao município, ato que só será concluído quando da negociação de destinação de áreas com o Governador do Estado.

Em suas explicações o prefeito afirmou: “Não existe nenhuma solicitação da prefeitura para fechamento do IPA. O vetor de desenvolvimento da cidade para moradia não é na região norte, e sim na região leste”.

Acrescentou, também “No norte temos a ideia inicial de expandir o distrito (industrial) 5. Nós só solicitamos para o estado a doação da área, porque faz parte da mesma matrícula. Mas não que a parte do IPA ficaria dentro da área doada pelo estado. É que nós tínhamos que pedir a área total, por estar na mesma matrícula. Não temos nenhum interesse de assumir o IPA e muito menos aquele pedaço”.

No decorrer do diálogo, o próprio prefeito lembrou que a região do CPP 3 de Bauru faz parte da APA (Área de Proteção Ambiental) da Água Parada, e possui um remanescente florestal importante. Assegurou que a presença de recursos hídricos na área, como nascentes, também impede que haja desmatamento ou outras ações que possam ser prejudiciais ao meio ambiente.

Ao final da reunião, o senhor Clodoaldo Gazzetta ratificou que a prefeitura está aguardando resposta do governo para definir quais terrenos da área pleiteada ficarão para o município e quais se manteriam com o Estado, num futuro desmembramento daquela área inicialmente solicitada, e assim asseverou: “Eu só entreguei para o governador um ofício dizendo que nós tínhamos interesse na doação da área. Estamos esperando agora que eles chamem a prefeitura para que a gente possa desenhar o que nós queremos e definir o que fica para a prefeitura e o que fica para o estado”.

Gazzetta ainda se empenhou em incluir a intenção da permanência do IPA no documento a ser enviado para o governador, cuja cópia irá nos encaminhar, tão logo as negociações estejam concluídas.

Quanto ao andamento da obras referentes a reforma das áreas destruídas, estamos na busca de documentos relacionados ao “tombamento” do prédio para que possamos deliberar sobre futuras ações junto à nossa Coordenadoria.

De qualquer forma, a intenção desta comissão de funcionários, e com a anuência dos demais companheiros desta Unidade, é buscar todos os informes alusivos ao andamento das reformas, para que assim possamos trabalhar com a necessária tranquilidade.

Havendo novidades, avisaremos a todos.

                                                                                                    

 

Nesta segunda parte da matéria - veja a primeira no link  http://www.sifuspesp.org.br/noticias/5005-agente-de-seguranca-penitenciaria-com-muito-orgulho - , a agente penitenciária Lívia Barreiro da Silva, membro do GOC Grupo de Operações Carcerárias, especializada pela Cruz Vermelha Brasileira, credenciada na Polícia Federal nas disciplinas de radiocomunicação, vigilância, prevenção e combate a incêndio, primeiros socorros, gerenciamento de crises, relações humanas no trabalho, noções de criminalística e técnicas de entrevista, sistema de segurança pública e crime organizado, nos brinda com uma entrevista acerca de sua visão sobre o Sistema Penitenciário e a oportunidade que a Polícia Penal nos apresenta de modernizá-lo.

 

WhatsApp Image 2017 12 20 at 12.29.37

.

 

SIFUSPESP: Você conhece bem a segurança pública. Provavelmente tem uma visão crítica muito ampla por ter passado por tantas instituições. Acredito que sua visão também tenha influência no resultado dos trabalhos voluntários que realiza. Qual o principal problema do sistema prisional, ainda considerando que não é possível elencar apenas um.

Lívia: Na minha visão, o grande problema é quando os próprios servidores chegam derrotados para assumir seus cargos, seja por desconhecimento da função ou pela má fama que infelizmente a nomenclatura ASP leva.

 

SIFUSPESP: Você consegue ver uma luz no fim do túnel para o sistema prisional brasileiro? Já ouvi muitos depoimentos de funcionários do sistema que acreditam que não existe solução.

Lívia: Existe solução sim. Investimento e formação.

 

SIFUSPESP: Fale-me do seu pai e do que você conheceu sobre o sistema prisional por meio dele e como ele encarou a sua entrada, desde os 17 anos. Creio que deva ser defensor do servidor público. Também é comum ouvir frases como "jamais permitiria que meu filho entrasse nessa profissão", no caso Agente de Segurança Penitenciária. Como foi no seu caso? Você teve apoio?

Lívia: Meu pai nunca reclamou dos problemas que enfrentou na SAP. Ele já ficou refém em três rebeliões, porém nunca levou suas aflições para casa. Ele sempre me incentivou a prestar concursos, e quando passei para agente penitenciário, vi no rosto dele que foi o maior orgulho que sentiu. Ele sempre me orientou e me incentivou a estudar para poder fazer a diferença na Secretaria. Quando virei docente na EAP e comecei apresentar os projetos de cursos, ele começou a apontar as dificuldades que tinham e a falta de conhecimento dos funcionários. Por ser vice-presidente da CIPA da unidade, comecei a buscar cursos voltados a realidade dos funcionários e lecar os instrutores até a unidade, para que todos tivessem acesso a este conhecimento. Tivemos cursos de técnicas no uso de algemas, direção defensiva, primeiros socorros, palestras motivacionais, palestras sobre os registros de ponto e direitos do funcionários no que diz respeito ao departamento pessoal e muitos outros temas.

 

SIFUSPESP: O trabalho do funcionário do sistema penitenciário não é um trabalho simplificado como as pessoas, no senso comum, enxergam. Não trata-se "apenas fechar as grades". Exige certo serviço de inteligência, negociação diária, e creio que preparo de como reagir em diversas situações. Estudo e preparo seriam um investimento essencial para sistema penitenciário?

Lívia: Se me abrirem as portas da maneira que gostaria, existe um milhão de planos na minha cabeça pra melhorar a SAP. O orgulho e o comprometimento do agente penitenciário tem que vir desde a formação. Sou muito adepta ao fardamento, isso é essencial tanto para a população quanto para o próprio servidor. A população vendo um agente penitenciário alinhado, vê que é uma pessoa diferenciada, impõe respeito, mostra que não é só mais um, que ele tem o conhecimento para desempenhar aquilo que faz.

 

SIFUSPESP: A respeito do crime organizado. Há quem diga que seja o maior problema da segurança pública hoje. Com toda a experiência, aponte como lidar com esse problema que realmente é grave.

Lívia: O crime organizado não é o maior problema, o maior problema é reconhecermos isso como o problema. Todos os reeducandos tem que ser tratados iguais, a partir do momento que há distinção por isso ou por aquilo, o problema começa a existir.

 

SIFUSPESP: Fale um pouco sobre esta questão tão abordada pela mídia e de certa forma “enaltecida” como o maior problema do sistema: as facções criminosas.

Lívia: O crime organizado existe? Sim. Claro que sim. Mas temos que desenvolver nossa função independente disso. Isso é uma subdivisão que existe entre eles. Nossas funções e a qualidade do desempenho delas tem que ser a mesma, os reeducandos pertencendo ou não a alguma facção, e a partir do momento que existe a  diferença é que inicia-se o problema. O agente está ali para realizar as atividades laborais dele. A partir do momento que você diferencia o tratamento um do outro por pertencer ou não a algum tipo de "doutrina", você acaba dando força para alguns "pensamentos e ideais". Não estamos ali para isso, estamos para cumprir nosso rol de atividades com total imparcialidade.

 

SIFUSPESP: Como mudar a visão de que o crime organizado não é o maior problema? Fale um pouco mais a respeito da frase dita "do problema começar existir a partir do momento em que se acredita nisso".

Lívia:. Temos que mudar o pensamento e a visão de tudo. E partir do princípio que estamos ali para desenvolver uma função, inclusive destacando uma das mais perigosas do mundo, então temos que assumir a ela de cabeça erguida e termos a consciência de que não escolhemos e sim fomos nós os escolhidos para tal função e fazer o melhor na condição em que temos hoje.

 

SIFUSPESP: Acredita que com o reconhecimento da Polícia Penal esse quadro possa mudar? Possibilitaria uma nova organização a partir de uma Lei Orgânica bem elaborada.

Lívia: A Polícia Penal possibilitaria sim uma nova organização. Vejo como se fosse um grande passo a ser dado para nossa classe.

 

É com profunda tristeza que o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional (SIFUSPESP) comunica o falecimento do Agente de Segurança Penitenciária Antônio Nascimento ocorrido neste domingo, 21/01. O ASP trabalhava no Centro de Detenção Provisória de do Belém, em São Paulo.

Conhecido pelos companheiros de farda como exímio profissional, zeloso e comprometido. Nascimento deixa amigos e familiares e nos unimos neste difícil momento na tentativa de consolo.

 

O SIFUSPESP lamenta a inestimável perda.O velório do ASP Antônio Nascimento será no Cemitério Nova Cachoeirinha situado na avenida João Marcelino Branco, s/n a partir das 07h. O sepultamento, a partir das 13h no mesmo local.

 

É com pesar que informamos o falecimento do Asp Eduardo de Carvalho Rodrigues, mais conhecido como Carioca.

Ele trabalhou na Casa de Detenção e no CDP do Belém. Atualmente estava lotado no CDP de Diadema.

Carvalho lutava há anos contra um câncer, e infelizmente não resistiu, falecendo neste sábado, 20/01.

O SIFUSPESP oferece todo apoio à família neste momento de tristeza e lamenta profundamente a perda do companheiro.

O velório começa às 19h de hoje e o enterro está marcado para domingo, às 9h, no cemitério do Araçá, em São Paulo. O endereço é avenida Dr. Arnaldo, 666, bairro Cerqueira César, próximo à estação de metrô Clínicas.