As ASPs Monica Daiane Silva Gomes e Cristina Duarte são as novas representantes sindicais atuantes na região do Vale do Paraíba
O SIFUSPESP Regional de Taubaté recebeu duas mulheres como novas representantes sindicais: Monica Daiane Silva Gomes e Cristina Duarte. Ambas são agentes de segurança penitenciária (ASPs) e atuam na unidade prisional de Tremembé. O presidente do SIFUSPESP, Fábio Ferreira, ou Jabá, como é conhecido, esteve reunido com a equipe sindical do local, sendo a coordenadora de base Sônia Ponciano e o coordenador de departamento jurídico do sindicato, Sérgio Moura para recepcionar as agentes.
“As atividades da regional foram bem sucedidas neste ano graças ao planejamento de nossa equipe, boas articulações institucionais e a integração promovida entre a regional e a categoria. Fechamos com chave de ouro agregando duas batalhadoras que trazem consigo o desejo de fazer pela categoria”, avalia Sônia Ponciano.
Para Jabá, o SIFUSPESP tem feito esforços estar mais perto dos funcionários do sistema penitenciário e apesar de todas as dificuldades, a comunicação entre sindicato e trabalhadores tem melhorado, principalmente em função daquilo que se colocou como prioridade: o próprio trabalhador. “Ver pessoas manifestando o desejo de lutar em união pela sua categoria, como representantes sindicais, é uma mostra de que a união e organização do SIFUSPESP têm obtido sucesso”.
“Os servidores percebem aos poucos que o sindicato é um canal aberto para ouvir e acolher, e que aqui eles encontram com quem contar nos momentos de necessidade. Na medida do possível o sindicato tem atendido à todos. Assim como as ações que temos tomado, com todas as adversidades do momento político que enfrentamos, acreditamos estar no caminho certo, ainda que com tropeços”, disse o presidente.
A data é feriado municipal em comemoração ao aniversário da cidade
O SIFUSPESP Regional de Taubaté informa que na quarta-feira, dia 05/12, não haverá expediente devido ao feriado de aniversário da cidade. Na quinta-feira, 06/12, a regional retoma as atividades.
A Regional de Taubaté fica localizada na rua Carneiro de Souza, 66, 2° andar, sala 24, centro da cidade. O telefone para mais informações é 12 3629-4471.
Uma mulher foi flagrada, ao tentar entrar com um pacote suspeito de substância análoga a cocaína escondido na genitália no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Americana. neste domingo (02/12)
A droga foi encontrada por agentes penitenciários auxiliados pelo aparelho de scanner corporal, durante a resista de rotina. Ao ser questionada, confessou portar o pacote. Ela mesma o retirou.
Também foi instaurado Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade do preso que receberia a suposta droga, bem como as medidas administrativas com relação a visitante.
Fonte: CidadeON Campinas
Foto: Divulgação
Leia a matéria:
Projeto elaborado pelo deputado Raul Marcelo(PSOL) inclui trabalhadores penitenciários e prevê mapeamento de riscos e orientação para tratamento adequado a servidores vítimas de distúrbios físicos e psíquicos decorrentes das atividades policiais
Mais saúde e qualidade de vida para os servidores das carreiras de segurança pública, considerados alguns dos principais alvos da violência e de distúrbios psíquicos com origem em suas atividades cotidianas. É o que prevê projeto de lei 232/2018, aprovado nesta semana pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).
A proposta, de autoria do deputado estadual Raul Marcelo(PSOL), cria o Programa de Segurança e Saúde no Trabalho dos Agentes de Segurança Pública e agora depende da sanção do governador Márcio França(PSB) para entrar em vigor.
O projeto se divide em três eixos principais, que visam a prevenir as doenças decorrentes das atividades laborais por meio da análise de riscos à saúde e à segurança dos servidores e promover o devido atendimento clínico àqueles que apresentarem distúrbios físicos e psíquicos, o que pode garantir direitos e dignidade a trabalhadores penitenciários, policiais civis e militares.
De acordo com o deputado do PSOL, os profissionais da segurança pública estão submetidos a muitos perigos ao longo de sua jornada de trabalho e também fora do expediente, sobretudo por conta dos altos índices de criminalidade que eles estão escalados justamente para combater.
“As mortes de servidores da segurança no exercício de suas funções não podem ser tratadas como efeito natural da política de segurança pública. A defesa dos direitos humanos se aplica indistintamente a todos. Por isso, o presente projeto assegura o mínimo, que os profissionais recebam atendimento de forma prioritária”, afirma Raul Marcelo.
Conforme levantamento feito pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública e divulgado pela assessoria de imprensa do deputado, 437 policiais paulistas foram mortos em 2016, 17,5% a mais na comparação com o ano anterior. A pesquisa ainda atestou que a chance de um membro das forças de segurança pública ser assassinado é cinco vezes maior ante uma pessoa comum.
Na opinião do presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, a aprovação do projeto pode significar um ganho considerável para a saúde física e psíquica dos trabalhadores penitenciários, atualmente tão impactados pela pressão e pela violência a que estão sujeitos no ambiente laboral.
“A categoria agora precisa lutar pela sanção e consequente aplicação do programa, pois nós sofremos muito com os afastamentos por licença-saúde - em média 30% dos agentes penitenciários paulistas estão sem condições de trabalhar devido a distúrbios ocasionados pelo trabalho - e precisamos estar em plenas condições para efetuar os serviços que são tão caros à sociedade”, reiterou Jabá.
Para o presidente do SIFUSPESP, cabe aos sindicatos, tanto os que representam o sistema prisional quanto os das demais categorias da segurança pública, pressionar para que o Palácio dos Bandeirantes ratifique o projeto e o programa seja colocado em prática o mais rápido possível, dada a urgência dos riscos aos quais a saúde dos servidores está sujeita.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde(OMS), a profissão do agente penitenciário é considerada a segunda mais perigosa do mundo, e a expectativa de vida média dos servidores do sistema prisional é de 45 anos, segundo informações do Departamento de Psicologia da Universidade de São Paulo(USP) divulgados em 2010.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!
Presos apontados como responsáveis pelo assassinato de Alexandro Galvão foram transferidos neste domingo, dia marcado por sepultamento do trabalhador e protesto de colegas por mais segurança nas unidades prisionais do Estado.
A polícia civil do Amazonas indiciou três presos pelo homicídio qualificado do agente penitenciário Alexandro Rodrigues Galvão, de 36 anos, morto no último sábado, 01/12, dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim(COMPAJ) em Manaus.
A audiência de custódia aconteceu neste domingo, e responsabilizou Arley de Oliveira Silva, Bruno Coelho Costa e Adriano Souza pelo crime covarde cometido contra o trabalhador.
Outros nove detentos apontados como suspeitos do assassinato prestaram depoimento.
Todos foram transferidos para o Instituto Penal Antonio Trindade(IPAT), também em Manaus, e estão sob o Regime Disciplinar Diferenciado(RDD).
Ainda neste domingo, o corpo de Alexandro foi sepultado após grande manifestação dos agentes penitenciários amazonenses pelas ruas da capital, em protesto por mais segurança para as unidades prisionais do Estado.
O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Amazonas(SINSPEAM), Antonio Santiago, defendeu a abertura de concurso público e o fim dos contratos firmados entre o governo do Estado e a Umannizare - empresa que administra unidades prisionais na capital e no interior - como única saída para garantir a segurança dos funcionários.
“Para o Estado e para quem comanda o sistema prisional, a vida dos funcionários das penitenciárias do Amazonas não vale nada. Somos tratados como reféns pagos pelo Estado e não custodiadores dos apenados”, afirmou Santiago.
No olhar do sindicalista, os trabalhadores - tanto terceirizados quanto servidores públicos - não têm o mínimo de segurança para trabalhar, já que faltam equipamentos e estrutura de toda ordem.
“O que vemos é que em vez de investir no sistema e nos servidores, o governo deixa as unidades na mão das facções criminosas. Mas nós trabalhadores não vamos perder a coragem. Faremos valer nossos direitos e contamos com o apoio da categoria em todo o Brasil para enfrentar esse problema”, reiterou.
O COMPAJ é terceirizado e está sob gestão da empresa Umannizare desde 2014. Em janeiro de 2017, 58 presos foram mortos por rivais dentro da unidade em um dos maiores massacres da história do sistema prisional brasileiro.
SIFUSPESP lamenta a morte de funcionário ocorrida em mais uma rebelião no Compaj/AM, assassinado por grupo de presos rebelados
O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) lamenta o assassinato de um trabalhador penitenciário ocorrido na tarde deste sábado (01/12) durante rebelião que acontece no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, conhecido como Compaj, em Manaus/AM. Segundo informações de fontes não divulgadas, nesta data, a Facção do Norte estaria em comemoração, o que traz a preocupação da possibilidade de motins em outras unidades no Estado.
O Compaj tem sido palco de inúmeras rebeliões e fugas, citando aqui o massacre ocorrido em janeiro de 2017, com cerca de 60 mortos e mais de 130 foragidos. Administrado pela empresa Umanizzare, ou seja, sendo uma das unidades prisionais terceirizadas do Estado, a situação do Compaj não parece ter melhorado independente de acordos contratuais e promessas políticas.
Cerca de 80% dos presídios amazonenses são administrados pela Umanizzare, empresa investigada por corrupção e que encontra-se em dívida com o Estado devido a quebra de contrato ocorrida mais de uma vez por má administração. No entanto, a empresa ao invés de punida, continua recebendo pela prestação do péssimo serviço prestado para a segurança pública e sistema penitenciário do Estado e em dívida com o povo do Amazonas.
A morte de mais um trabalhador penitenciário no emblemático Compaj, “um Carandiru Amazonense no quesito tragédia humana”, é a cruel mostra da realidade das condições de trabalho, da péssima estrutura e da absoluta falta de controle sob a situação das facções criminosas nas unidades penitenciárias. A perda de uma vida parece ser única “prestação de contas” capaz de chamar a atenção da imprensa e de obrigar o Estado a manifestar-se, ainda que burocraticamente com uma nota de lamento.
No início do primeiro semestre deste ano, o governador Amazonino Mendes anunciou recentemente um projeto que custou 5 milhões aos cofres públicos com o objetivo solucionar os problemas do Sistema Prisional do Estado do Amazonas: Firmou contrato com a Empresa de Consultoria do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, o escritório internacional em consultoria de Segurança Pública Security & Safety, com a promessa de tirar a Segurança Pública do Amazonas do caos.
Giuliani atualmente faz contato com o futuro governo do Brasil com intenções privatista nos mais diversos setores. Outros países da América Latina também têm sido procurados pelo empresário. O México, entretanto, é o exemplo de um país que recentemente fechou as portas para a consultoria norte americana, já que após um período de experiência com ela teve os índices de violência aumentada, assim como maior descontrole no seu sistema penitenciário. O momento pede de cuidado e atenção para que nem os trabalhadores e nem a população sirvam de massa de manobra ou estejam à mercê do crime organizado ou do lobby privatista.
Os trabalhadores em unidades privadas tem um treinamento e experiência menor para enfrentar a dinâmica penitenciária. São mal remunerados e submetidos às mesmas condições de violência frente à ameaça do crime organizados que vitimiza presos, trabalhadores penitenciários e a sociedade. E que neste sábado vitimou mais um de nossos companheiros de trabalho. O SIFUSPESP se solidariza com a família da vítima e lamenta que a sociedade não entenda ainda que somos aqueles que enfrentamos o crime organizado diariamente, em silêncio, e que muitas vezes, cobram nossas vidas por isso!
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!
Presos montaram escada com embalagens de marmitex, que foi apreendida
Agentes de segurança penitenciária(ASPs) do Centro de Detenção Provisória(CDP) Belém I, na zona leste de São Paulo, apreenderam no último dia 22/11 uma escada montada artesanalmente que seria utilizada para a fuga de presos da unidade. A escada era feita de embalagens de marmitex.
Com cerca de 7 metros de comprimento, a estrutura de papel alumínio foi encontrada durante uma blitze de rotina e estava na sala em que os presos são mantidos enquanto os agentes fazem a varredura dentro das celas.
A equipe de agentes que efetuou o flagrante comunicou a apreensão ao diretor de núcleo da unidade.
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