Evento acontece nesta quarta-feira no PEMANO
O Departamento Jurídico do SIFUSPESP promove nesta quarta-feira, 27/02, na área social do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) Dr. Edgar Magalhães Noronha, o PEMANO, em Tremembé, um atendimento coletivo e gratuito para servidores interessados em debater e sanar dúvidas sobre readaptação funcional. Não é necessária inscrição prévia. O PEMANO fica na Rodovia Amador Bueno da Veiga km 138 s/n, bairro Una.
Entre os temas que serão tratados está a necessidade de ser percebida a incidência do adicional insalubridade nos vencimentos do funcionário, além de casos em que há direito a indenização por dano moral em virtude do não afastamento do trabalhador de atividades que provocaram o seu adoecimento ou falta de capacidade para o exercício da função.
Participarão o coordenador do Departamento Jurídico do SIFUSPESP, Dr. Sergio Moura, além do presidente do sindicato, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, da coordenadora da sede regional do Vale do Paraíba, Sonia Ponciano, da diretora de base Cristina Duarte e da psicóloga Cíntia dos Santos Monteiro.
O atendimento será feito entre as 9h e às 14h, com intervalo para coffee break. Ocorrerá também no local a fala de Fábio Jabá para esclarecer dúvidas e explicar as ações do sindicato relativas à campanha salarial e de condições de trabalho, como também a luta contra a privatização do sistema, entre outros assuntos.
Também será feito atendimento para compra, encaminhamento para liberação, porte de armas e treinamento de tiro, que ficará a cargo da Sniper Nascimento, empresa parceira do SIFUSPESP.
As orientações da equipe de advogados são fundamentais para que os servidores readaptados possam coletar provas e dar início aos procedimentos de comprovação de seus prejuízos devido ao não cumprimento, pela unidade, da readaptação conforme atestada e definida pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado(DPME).
Dúvidas sobre o atendimento podem ser resolvidas pelos telefones: 12 99772-7036 / 12 3631-4603 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Procuradoria da Suíça identificou que Paulo Preto fez repasse financeiro “a pessoas ligadas à facção criminosa”. Preso na terça-feira, engenheiro disse em tom de ameaças que valores em contas no país europeu “não são só dele”.
O ex-diretor de obras do Departamento Rodoviário S.A(Dersa) do governo de São Paulo Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, foi acusado de ter pago propinas ao Primeiro Comando da Capital(PCC).
De acordo com a Procuradoria de Justiça da Suíça, em comunicado oficial encaminhado à Justiça brasileira em agosto de 2017, Paulo Preto teria feito repasses de “comissões ocultas” a pessoas ligadas à mais poderosa facção criminosa do país.
A revelação foi feita na última terça-feira, 19/01, após o operador do PSDB ser preso pela terceira vez, agora na esteira da Operação Lava-Jato, sob acusação de ter participado de operações de lavagem de dinheiro da empreiteira Odebrecht que somaram, segundo a Polícia Federal, R$132 milhões de reais. Em clara ameaça a cardeais tucanos, Paulo Preto disse que o dinheiro “não é só dele”.
Os valores teriam saído de quatro contas em nome da offshore Groupe Nantes, controlada pelo engenheiro e identificadas pelos órgãos de fiscalização do país europeu após um pedido de cooperação internacional feito pelo Ministério Público Federal brasileiro no processo que investiga desvios de verbas de obras do Rodoanel, empreendimento tocado pela Dersa e que teve a Odebrecht como concorrente.
Apesar de não ter revelado os nomes das pessoas que seriam as destinatárias desses valores nem os motivos pelos quais Paulo Preto abasteceu o PCC com “comissões ocultas”, a acusação feita pela Justiça Suíça é gravíssima e coloca em evidência os riscos aos quais o sistema prisional paulista está sendo submetido ao longo da última década com a ligação comprovada do operador financeiro do PSDB com a facção criminosa.

Para os trabalhadores penitenciários, que têm enfrentado com muita coragem a criminalidade dentro e fora das unidades prisionais e que jamais contaram com apoio concreto das inúmeras gestões tucanas para investimentos no setor - desde a valorização salarial e de melhoria de condições de trabalho até o apoio logístico, em estrutura e inteligência para o combate às facções - a notícia é triste e estarrecedora.
Estes dados já haviam sido divulgados desde 2017 por autoridades da Suíça. Para que um tipo de documento desse seja informado para autoridades brasileiras, foi passado previamente por uma das melhores equipes de auditoria financeira e contra crimes dessa natureza, uma vez que a reputação da Suíça, como país neutro e com muito prestígio no âmbito da segurança bancária. Outra questão a ser considerada, para aqueles que dominam as características de crimes de lavagem de dinheiro, as características do caso, podem levar a crer que se trata de uma única conta de concentração e redistribuição de dinheiro para diferentes organização operando em conjunto.
Histórico de Paulo Preto complica o PSDB
O engenheiro Paulo Preto é suspeito de ser o principal organizador de esquemas de pagamento de propina, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro para o PSDB quando foi diretor da Dersa na gestão de José Serra(2007-2010). Ele também atuou como diretor de relações institucionais no governo Geraldo Alckmin, entre 2005 e 2006.
Paulo Preto já havia sido preso outras duas vezes, em abril e maio do ano passado. Na ocasião, ficou detido 36 dias e, sentindo-se abandonado pelo partido, chegou a ameaçar o PSDB de fazer uma delação a fim de revelar segredos que o livrariam da prisão.
Na última terça, o engenheiro disse que as contas rastreadas pelos suíços tinham “outros titulares” que poderiam ser o agora ex-presidente da Investe SP do governo João Dória, Aloysio Nunes, e também José Serra. Foi Aloysio Nunes, quando era secretário da Casa Civil do governo Serra, que indicou o engenheiro ao governador para atuar na Dersa.
A ligação de Aloysio Nunes e Paulo Preto ultrapassa os limites da administração pública. A filha do engenheiro e a esposa do tucano fizeram juntas um empréstimo para que o cacique do PSDB pudesse comprar um apartamento no bairro nobre de Higienópolis, região central de São Paulo, em 2010. O caso foi revelado pelo jornal Folha de São Paulo.
Secretários de Dória se afastam para proteger a imagem do governo e defenderem-se da Lava Jato
Nomeado presidente da Investe SP pelo governador João Dória, também do PSDB, Aloysio Nunes se retirou do cargo logo após ser alvo de um mandado de busca e apreensão por parte da Polícia Federal e do MPF em sua casa, também na terça.
A revelação de que Paulo Preto teria enviado um cartão de crédito oriundo das contas suíças em favor de Aloysio durante a estadia do tucano em um hotel em Barcelona, no Natal de 2007, caiu como uma bomba no colo do ex-ministro de Relações Internacionais do governo Michel Temer. Apesar do escândalo, ele não foi preso.
O agora ex-presidente da Investe SP, responsável por captar investimentos para o governo paulista, é o segundo secretário de Dória e ex-ministro de Temer a pedir licença da função para se defender das acusações que pesam por parte da Polícia Federal e do MPF no âmbito da Operação Lava-Jato.
O outro caso é o de Gilberto Kassab, nomeado por Dória secretário da Casa Civil, mas que ainda em dezembro solicitou afastamento por tempo indeterminado da função. Ele é investigado pela Procuradoria-Geral da República(PGR) sob suspeita de receber dos empresários Joesley e Wesley Batista, da JBS, R$350 mil em espécie por mês, de 2010 a 2016, em vantagens consideradas indevidas para uma empresa da qual era sócio.
Ainda restam na gestão Dória mais quatro ex-integrantes dos ministérios de Temer. O principal deles é Henrique Meirelles, atual secretário de Fazenda e Planejamento, entusiasta do congelamento dos salários do funcionalismo e um dos artífices da pretensão de Dória de privatizar as unidades prisionais com a justificativa de torná-las mais eficientes.
Privatização cria oportunidade para o crime organizado
O temor dos trabalhadores penitenciários é que a série de acusações graves contra nomes fortes do PSDB envolvidos em operações ilegais com dinheiro público e sua ligação com o PCC possa reforçar as teses de que o crime organizado possui controle sobre políticos tucanos e que o futuro do sistema prisional seja insustentável caso a facção assuma o comando das unidades a partir do processo de concessões das penitenciárias a empresas.
Entenda porque em: http://sifuspesp.org.br/noticias/6338-faccoes-ameacam-seguranca-nacional
http://sifuspesp.org.br/noticias/6338-faccoes-ameacam-seguranca-nacional
O princípio da impessoalidade administrativa é previsto constitucionalmente e prevê regras e condução dos bens e funções públicas de forma desvinculada a qualquer forma que possa beneficiar um ator privado. Nesse sentido, a maior eficiência do Estado deve passar por mecanismos de proteção do erário público e no caso da administração penitenciária, deve preocupar-se com questões de segurança pública. Nesse cenário, mecanismos de propaganda pública devem se preocupar somente em fazer de forma eficiente a informação de como os projetos públicos estão sendo pensados, e abrir para o debate da sociedade as questões importantes.
Não é o que está passando com a questão da privatização do sistema penitenciário, sobretudo, quando aqueles que conhecem o sistema encontram indícios fortes da possibilidade de infiltração do crime organizado e de aproximação e fusão entre PCC e Comando Vermelho. Lutaremos até o fim contra o discurso vazio de que privatizar é inevitável. Nosso compromisso é contra o crime organizado e em favor de toda a sociedade brasileira.
Links relacionados: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/paulo-preto-fez-ameacas-a-tucanos-e-afirmava-ter-socios-na-conta-da-suica.shtml
(matéria do Valor Econômico): https://www.pressreader.com/@nickname11256375/csb_i3q5c6XMEY7mkn4REOwcRhYm8vhPXijb5Y1545uMImA48VWZV1Z4r-0cI-OEzv2c
O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!
Com coordenação conjunta com o SIFUSPESP, deputado estadual e líder do PSOL na Assembleia Legislativa do Estado questiona custos, impacto e estudos sobre modelo que o governo Dória pretende aplicar nas unidades prisionais paulistas
O deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL) encaminhou ao secretário de Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo Restivo, um requerimento de informações sobre o processo de privatizações ou de concessões das unidades prisionais paulistas à iniciativa privada. A orientação para o pedido feito pelo parlamentar partiu de considerações feitas em reuniões com o SIFUSPESP, que luta contra a privatização do sistema.
No documento, protocolado em 14/02, Giannazi solicita ao titular da pasta uma série de esclarecimentos sobre a pretensão declarada do governador João Dória(PSDB) de estabelecer um modelo de Parceria Público Privada(PPP) para a administração do sistema.
Em sua justificativa, o deputado cobra essas informações de Restivo porque até o momento o Palácio dos Bandeirantes não as forneceu em seus anúncios, o que impede que haja estudos de impacto e de controle sobre as futuras medidas comunicadas por Dória.
Entre os pedidos oficiais feitos por Giannazi estão os estudos para a privatização das unidades prisionais paulistas, e se em caso de existirem, qual modelo seria utilizado e quais penitenciárias seriam incluídas no projeto.
O deputado do PSOL também requer da SAP os prazos para a privatização de cada unidade, o custo por preso no sistema público e qual seria o mesmo custo per capita da permanência dos detentos em uma projeção a respeito de um hipotético sistema privado.
Ainda no que tange à esfera orçamentária, Carlos Giannazi usa o requerimento de informação para saber como foi feito o financiamento das unidades prisionais que já estão em construção - e que o governador diz querer utilizar para iniciar seu projeto.
O deputado também requereu a apresentação de um cronograma para o encaminhamento do projeto “seja na fase preliminar do processo administrativo, exigências quanto à qualificação e experiência das empresas aptas a participar do processo", considerando que: "Ainda pediu a indicação de qual será o valor mínimo exigido e se haverá contrapartida e investimento estatal no processo de privatização de unidades”.
Para aprofundar ainda mais a transparência administrativa exigida da SAP, enquanto órgão do estado que deve observar princípios como o da legalidade e todas as regras que impedem que preliminarmente se observe projetos de empresas potenciais participantes de futuras licitações em caso de privatização de presídios, Giannazi questiona quais são as metas e formas de fiscalização e de auditoria do projeto, quem será o encarregado e qual será a participação da sociedade civil e organismos públicos neste processo, além de perguntar se há previsão de ser criada uma agência reguladora para fiscalizar os convênios e contratar uma controladoria externa.
O deputado do PSOL ainda pede à SAP informações sobre quais serão as formas de substituição das empresas privadas, caso não alcancem as metas exigidas pelo governo e quais serão os mecanismos de investigação de investidores e sócios das empresas participantes para evitar o investimento e a influência do capital oriundo de lavagem de dinheiro e de grupos criminosos ou que tenham vínculos com o terrorismo internacional.
A preocupação nesse caso é grande com o risco que empresas legais controladas por facções possam utilizar da privatização para controlar as atividades nas unidades prisionais e angariar cada vez mais detentos para suas fileiras. Veja que esta é a opinião de especialistas e não somente de nossa categoria: https://youtu.be/tqotrpTnboI
O parlamentar elege como prioridade a participação dos trabalhadores penitenciários nesse modelo, solicitando esclarecimentos sobre qual será a forma de envolvimento de setores de trabalho dos servidores públicos penitenciários.
Por fim, Giannazi requer saber do representante do estado, quantas unidades devem ser integradas neste sistema no primeiro, segundo, terceiro e quarto anos da gestão João Dória e ao final desse processo, quantos detentos estariam dentro do sistema público e quantos estariam no sistema privado, além de questionar se as empresas privadas teriam autorização para terceirizar funções para outras empresas e/ou associações.
Orientação e diálogo do SIFUSPESP com Giannazi foi fundamento para o pedido
O requerimento feito pelo deputado integra as ações que o SIFUSPESP têm realizado com a colaboração de diferentes entidades e mandatos parlamentares, de uma forma coordenada e com foco de buscar o impedimento ou alternativas à privatização do sistema penitenciário.
Ao mesmo tempo, essas ações criam um ambiente para a compreensão da necessidade da profissionalização dos trabalhadores penitenciários com vistas a uma lei orgânica e não à sua precarização.
Sem essa profissionalização e sem os amparos legais para a atuação dos trabalhadores penitenciários, a segurança pública ficará sob risco em todos os sentidos, sobretudo no momento em que se tem conhecimento em que organizações criminosas se unificam para criar uma grande organização de narcotráfico.
No olhar do SIFUSPESP, para apresentar qualquer modelo de mudança no sistema e sem prejuízos à sociedade, é necessário um entendimento racional e cuidadoso sobre o sistema penitenciário brasileiro e paulista, levando em conta a realidade atual desse sistema e a conjuntura acima descrita.
“É a realidade do crime organizado que está implicada no país, não a suposição teórica e abstrata que considera o que acontece em outro lugar - Estados Unidos, o que deveria ser debatido. No caso do modelo defendido como discurso pelo governo isso é o que deveria ser levado em conta, como projeto claro com prévio estudo sobre a viabilidade, moralidade administrativa, impessoalidade administrativa, tudo isso para aplicar sobre um sistema prisional tão complexo como o que existe aqui”, alerta o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.
O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se.
No últimos sábado e domingo, dias 16 e 17 de Janeiro, as ocorrências foram diversas, entretanto os trabalhadores penais, utilizando da expertise adquirida no dia a dia, por observação de comportamentos suspeitos, em algumas unidades com auxílio do aparelho de scanner corporal, obtiveram êxito no procedimento de revista.
Ao contrário do que pensa o senso comum, esta não é uma tarefa fácil de ser realizada. Assim como o scanner não substitui o trabalho de inteligência e perspicácia para o cumprimento da operação. Além disso, com a superlotação das unidades, o número de visitantes é absurdo e o déficit funcional é um fator agravante.
Desta maneira, o SIFUSPESP exalta os funcionários do sistema prisional paulista pela realização deste trabalho. Parabéns aos guerreiros!
Segue abaixo os destaques das apreensões:
Em Hortolândia uma mulher foi pega pelos agentes escondendo LSD no fundo da calcinha que usava;
Em Lavínia Filé à parmegiana recheado com placas de celular.
Região Metropolitana de São Paulo
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Vila Independência
No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Vila Independência, a companheira de um preso foi surpreendida em revista no aparelho escâner corporal com 5,2g de maconha na barra de sua calça.
Pinheiros I
No Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Vicente Luzan da Silva” Pinheiros I, a mãe de um preso tentou entrar na unidade levando um pacote de maconha escondido em sua blusa de moletom. O material foi observado pelos servidores de plantão após a visitante passar por revista no aparelho escâner corporal.
Guarulhos
No CDP “ASP Giovani Martins Rodrigues”, de Guarulhos I, agentes penitenciários encontraram, duas mulheres escondendo 27 tiras de papel branco no elástico de cabelo de uma delas e um invólucro contendo 35g de maconha e 53g de cocaína. A identificação foi por meio do escâner corporal.
Guarulhos II
no CDP Guarulhos II, uma visitante escondia na barra da calça quatro pacotes contendo maconha, um pacote com cocaína e um pacote com haxixe. As drogas foram vistas após revista no escâner corporal.
Franco da Rocha
Na Penitenciária III “José Aparecido Ribeiro, duas visitantes foram pegas com maconha e cocaína escondidas na região de suas cinturas. As apreensões aconteceram após elas serem submetidas ao aparelho de escâner corporal.
Centro de Progressão Penitenciária
Já no CDP de Franco da Rocha, o flagrante apreendeu maconha e cocaína que estavam escondidos na genitália da visitante da unidade.
Diadema
No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Diadema, agentes apreenderam invólucros contendo maconha e cocaína com duas visitantes da unidade. Nos dois casos, as mulheres escondiam os ilícitos na genitália e foram descobertas após passarem pelo escâner corporal.
São Bernardo do Campo
Agentes de segurança do Centro de Detenção Provisória (CDP) conseguiram impedir a entrada de visitantes com ilícitos na unidade. Dois casos aconteceram quando visitantes estavam com mini celulares escondidos em seus corpos. Uma delas também levava maconha dentro de sua roupa íntima. Em outros casos, uma das pessoas mantinha celular na genitália, enquanto a outra estava com maconha e cocaína escondidas em seu corpo.
Osasco
Um cigarro de maconha foi encontrado, dentro de uma mochila com roupas de criança que estava sendo levada pela companheira de um preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) O caso ocorreu no Centro de Detenção Provisória (CDP) “ASP Vanda Rita Brito do Rego” de Osasco II.
Região Noroeste

Avaré
A Penitenciária “Dr. Paulo Luciano de Campos” (P I) registrou três flagrantes durante o final de semana. Em dois casos, mulheres foram pegas escondendo porções de maconha na genitália– uma delas levava ao menos 133,7 gramas do entorpecente. Uma mulher tentou entrar na unidade prisional com 172,8 gramas de maconha e 79,4 gramas cocaína, em porções também escondidas em sua genitália.
Marília
Na Penitenciária de Marília, uma visitante foi flagrada tentando entrar com 144,66 gramas de maconha e 103,39 gramas de cocaína escondidas na genitália, durante procedimento de revista pelo escâner corporal. Após ser descoberta, a visitante foi levada para uma sala reservada, onde, na companhia de agentes femininas, concordou em retirar as porções da droga de sua genitália.
Ribeirão Preto
Uma mulher foi flagrada tentando entrar com uma porção de maconha escondida no corpo, na Penitenciária de Ribeirão Preto. A droga, acondicionada em uma fita adesiva, foi descoberta durante procedimento de revista pelo escâner corporal.
Taiúva
Agentes penitenciários impediram uma mulher de entrar no dia da visita com 38,82 gramas de maconha no Centro de Detenção Provisória (CDP). Ela escondeu as porções de maconha no corpo. O flagrante foi por meio do aparelho de escâner corporal.
Região Central

Sorocaba
Uma mulher de 28 anos foi detida no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba, após passar pelo procedimento de revista e do scanner corporal. Foram detectadas, em suas partes íntimas, 80 gramas de maconha.
Itirapina
Durante o procedimento de revista, uma mulher foi flagrada na penitenciária “João Batista de Arruda Sampaio”, Itirapina II, com 116 gramas de maconha ocultadas na genitália. O flagrante ocorreu após os agentes penitenciários perceberem alterações nas imagens produzidas pelo escâner corporal.
Hortolândia
Na Penitenciária III de Hortolândia, servidores flagraram uma visitante tentando levar ao marido, em dia de visita, um invólucro de maconha dentro do top que vestia. O flagra foi feito quando a moça passou pelo equipamento de escâner corporal. Na mesma ocasião, outra mulher foi pega pelos agentes escondendo LSD no fundo da calcinha que usava.
Região Oeste

Dracena
Agentes da Penitenciária "Asp Adriano de Pieri" localizaram com uma mulher, vários manuscritos com informações relacionados a sentenciados. Ela aparentou nervosismo ao passar pelo setor de visitas e foi prontamente interceptada por uma das funcionárias do setor, que percebeu um certo volume em suas vestes e solicitou para que a mesma lhe dissesse o que escondia.
A visitante foi para um local reservado e retirou os papéis de seu corpo.
Andradina
Na Penitenciária "Asp Anísio Aparecido de Oliveira", uma visitante foi submetida ao equipamento de escâner corporal e acabou flagrada com algo estranho na altura da sua genitália, onde após ser questionada pela servidora da unidade, entregou espontaneamente uma substância esverdeada supostamente "maconha".
Junqueirópolis
Durante o procedimento de revista, na Penitenciária de Junqueirópolis, servidores encontraram uma visitante com porções de maconha, que estavam escondidas em meio a 7 pacotes de fumo desfiado.
São José do Rio Preto
No Centro de Detenção Provisória. Uma mulher estava com uma porção de maconha no cós da calça, além de uma porção de cocaína. Questionada, a visitante disse que recebeu uma ligação de pessoa que não se identificou oferecendo-lhe certa quantia em dinheiro para levar a droga para dentro da unidade. Já no Centro de Progressão Penitenciária daquela cidade, uma mulher tentou driblar a revista carregando no bolso lateral um celular com bateria e chip.
Riolândia
Na Penitenciária “João Batista de Santana”, uma visitante foi flagrada pelos agentes com R$ 30 camuflados no seu documento de R.G. Outra mulher, durante revista, foi pega com diversas anotações.
Penitenciária “ASP Valdecir Fabiano” de Riolândia
Os agentes penitenciários, flagraram, uma visitante levando ao companheiro uma faca de cabo plástico e lamina de serrilha na vasilha de comida.
Presidente Bernardes
Na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes, durante revista duas visitantes foram flagradas com ilícitos. A primeira delas escondia maconha e grande quantidade de comprimidos, que estavam escondidos na região do quadril. A segunda moça escondia maconha na região do tórax.
Martinópolis
Na Penitenciária, uma senhora tentou entrar na unidade com um invólucro inserido em sua genitália que escondia um micro aparelho de telefonia celular.
Lavínia
Penitenciária I Vereador Geometti
Uma das ocorrências mais inusitadas , quando uma vasilha de macarrão escondia 6 porções de maconha. No mesmo dia, o escâner corporal identificou uma mulher com o sutiã recheado de maconha. No cós da calça que ela usava, também estavam drogas sintéticas.
Penitenciária II Luis Aparecido Fernandes de Lavínia
Duas visitantes foram flagradas com celular no corpo. Uma delas portava um manuscrito com anotações impróprias. Em outro episódio, a companheira de um dos presos tentou entrar com um micro aparelho celular.
Na Penitenciária III ASP Paulo Guimarães de Lavínia
Uma mulher foi flagrada com um celular após ser submetida ao aparelho de escâner corporal. O objeto estava acondicionado num invólucro confeccionado com fita de alta fusão, papel carbono, grafite em pó e introduzidos em sua genitália. Na mesma unidade, uma mulher, irmã de um sentenciado tentou ingressar com 2 placas de aparelho de telefonia celular. A apreensão ocorreu durante a revista manual na alimentação trazida pela visitante. O objeto estava acondicionado em invólucros confeccionados com fita de alta fusão, papel carbono, grafite em pó e camuflados dentro de “filés à parmegiana”.
Leia a matéria:
Um dos efeitos da violência sentida pelos agentes é o surgimento de graves transtornos mentais
No próximo domingo, 24/02, a TV Record exibe a partir das 23h15, um programa especial para tratar dos riscos da profissão dos trabalhadores penitenciários.
O Câmera Record vai falar, por exemplo, sobre a eterna vigilância que os agentes precisam manter para a sua própria segurança e a de suas famílias, além das situações de crise a que são submetidos no exercício de suas atividades.
Muitas vezes, essa pressão cotidiana gera traumas para o resto das vidas dos servidores do sistema prisional, o que demanda um acompanhamento e tratamento permanentes.
A psicóloga Cíntia dos Santos Monteiro, colunista do site do SIFUSPESP e parceria do sindicato no atendimento de servidores com esses transtornos, considera o debate do tema fundamental para o entendimento das dificuldades e das consequências para a saúde mental que a categoria enfrenta ao lidar com a população carcerária.
A profissional, que fornece a partir dessas circunstâncias tão caóticas atendimento gratuito aos trabalhadores penitenciários na sede central do SIFUSPESP em São Paulo e também no Vale do Paraíba através da Clínica SIFUSPESP, convoca os servidores a acompanhar o programa da TV Record e conhecer um pouco mais sobre o tema, tão integrado à realidade dos agentes mas muitas vezes omitido e esquecido por parte do Estado.
Assista à prévia da reportagem no link: http://recordtv.r7.com/camera-record/videos/camera-record-mostra-a-rotina-perigosa-dos-carcereiros-21022019
SIFUSPESP busca que seja respeitada à data-base da categoria e quer apresentar a Rodrigo Garcia termos discutidos com a SAP para campanha salarial
O SIFUSPESP protocolou um ofício junto a secretaria estadual de Governo para solicitar uma reunião com o titular da pasta e vice-governador, Rodrigo Garcia. A audiência com o secretário é necessária para a apresentação da pauta de reivindicações da campanha salarial dos trabalhadores penitenciários para 2019, aprovada após assembleia geral realizada no dia 23 de janeiro.
Conforme foi esclarecido durante diálogo com o secretário de Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo Restivo, no último dia 04/02, qualquer concessão referente à questão dos vencimentos dos servidores deve necessariamente passar por Garcia. O texto com as pautas da campanha salarial também foi encaminhado à secretaria.
Os trabalhadores penitenciários buscam que seja respeitada a data-base dos servidores, em março, com a reposição inflacionária de 29,31% nos salários, mais uma valorização de 50% para toda a categoria que atua nas unidades prisionais, entre outras demandas, como a não privatização do sistema prisional e a criação da Lei Orgânica da categoria com base na Proposta de Emenda Constitucional 372/2016, que cria a Polícia Penal.
Ainda não há data prevista para a reunião com Rodrigo Garcia, mas o SIFUSPESP já se articula politicamente para obter um retorno urgente por parte do secretário e assim garantir que o diálogo com os representantes do governo possa continuar e permitir avanços significativos nas pautas construídas pelo conjunto dos trabalhadores penitenciários.
Confira neste link todas as reivindicações da categoria
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados!
Vereadores assinaram documento oficial que reconhece trabalho do sindicato para evitar que sistema prisional seja entregue a empresas e afete segurança da sociedade
A Câmara Municipal de Irapuru, no interior de São Paulo, aprovou uma moção de apoio ao SIFUSPESP em sua luta contra a privatização do sistema prisional.
Por unanimidade, os vereadores assinaram o documento que esclarece à população da cidade sobre os riscos que a proposta feita pelo governador do Estado, João Dória(PSDB) oferece para aumentar o encarceramento e consequentemente, a superlotação do sistema prisional paulista em detrimento da segurança da sociedade e do bem estar e a saúde dos trabalhadores penitenciários responsáveis pelo cumprimento da pena por parte dos presos.
O documento ainda explica que o modelo de concessão via Parcerias Público-Privadas(PPPs) a exemplo do complexo de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, e também adotado em boa parte das unidades prisionais dos Estados Unidos é mais custoso para o contribuinte e piora as condições de aprisionamento, não se apresentando enquanto solução para o problema das prisões no país.
Além de ratificarem a moção, os parlamentares ainda fizeram um chamado às Câmaras de municípios vizinhos para que também apoiem o documento e a iniciativa do SIFUSPESP em lutar contra a privatização do sistema prisional.
Irapuru é um dos muitos municípios paulistas que possuem penitenciárias em estado de superlotação e déficit profundo de funcionários. De acordo com dados atualizados da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), a unidade existente no município possui 2.038 presos para uma capacidade de apenas 844. O município possui somente 8.217 habitantes, de acordo com o censo de 2016, incluídos aí os sentenciados.
O sindicato agradece a todos os vereadores favoráveis à moção e abre um canal permanente de diálogo para que possamos juntos construir projetos que sejam benéficos a todos os servidores que atuam em Irapuru e região.
Rua Leite de Moraes, 366 - Santana - São Paulo /SP Cep:02034-020 - Telefone :(11)2976-4160 sifuspesp@sifuspesp.org.br.