
O SIFUSPESP protocolou nesta terça-feira, 06/12, uma petição em caráter de urgência junto à Secretaria de Relações do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego(MTE), em Brasília, para pedir o cancelamento imediato do ato administrativo que excluiu a categoria dos Agentes de Segurança Penitenciária(ASPs) da representatividade do SIFUSPESP.
Além de solicitar a nulidade do ato administrativo, o processo também alega que a decisão infringiu o devido processo legal, em desacordo com portarias e decisões do próprio MTE.
O ato administrativo adotado pelo Secretário de Relações do Trabalho do MTE, Carlos Cavalcante de Lacerda, favoreceu o SINDASP-SP. A entidade busca, com a decisão, tirar os ASPs da carta do SIFUSPESP para ter acesso a mais de R$20 milhões em contribuições do imposto sindical. Isso porque o SIFUSPESP sempre foi contra o repasse da contribuição obrigatória retirada direto do salário do trabalhador para os sindicatos.
Na ação, o SIFUSPESP também solicita o cancelamento do registro sindical do SINDASP-SP, e apresenta documentos e decisões judiciais que comprovam a fraude cometida pelo SINDASP-SP quando de sua fundação e ao longo de toda a sua história, marcada pela falta de representatividade e pela ojeriza desenvolvida pelos servidores prisionais devido à insistência da entidade em conseguir o dinheiro do imposto sindical.
Entenda o caso
O ato administrativo que excluiu a categoria dos Agentes de Segurança Penitenciária(ASPs) da representatividade do SIFUSPESP, publicado na última quarta-feira, 30/11, no Diário Oficial da União, foi adotado unilateralmente pelo MTE em desacordo com parecer do Coordenador de Informações Sindicais da pasta, Luciano Rocha dos Santos, que em 18/08 havia proposto a realização de uma mediação entre as partes, que jamais foi feita.
No documento protocolado hoje, o SIFUSPESP reforça a informação de que não foi comunicado sobre qualquer audiência de conciliação, reiterando que a decisão adotada pela Secretaria de Relações do Trabalho do MTE desrespeita diversos artigos presentes na portaria nº 326/2013 do próprio Ministério do Trabalho e Emprego.
Estes artigos garantem ao SIFUSPESP o direito de ser notificado oficialmente pelo MTE sobre a reunião conciliação, com antecedência mínima de 15 dias, e que o Secretário de Relações do Trabalho do MTE somente poderá tomar uma decisão caso as tentativas de conciliação sejam encerradas sem acordo entre as partes.
Até o momento, o SIFUSPESP não foi comunicado sobre a audiência e, portanto, sequer houve qualquer tentativa de acordo com a entidade em litígio, no caso, o SINDASP-SP.
Nomeação de aliado de Paulinho da Força para cargo no MTE coincide com favorecimento ao SINDASP
A decisão do Ministério do Trabalho e Emprego coincide com a nomeação de Carlos Cavalcante de Lacerda para a Secretaria de Relações do Trabalho da pasta, ocorrida em julho. Lacerda é o 1º vice-presidente do Solidariedade(SD) no Amazonas, partido comandado pelo deputado federal Paulinho da Força. Paulinho é o maior aliado político do presidente do SINDASP-SP, Daniel Grandolfo.
As fraudes cometidas pelo SINDASP-SP
Além de questionar a legalidade do ato administrativo que retirou os ASPs de sua carta sindical, o SIFUSPESP também pediu ao Ministério do Trabalho e Emprego que cancele o registro do SINDASP-SP.
A solicitação tem como base fraudes cometidas pelo SINDASP-SP, que se apossou do registro e tentou se passar pelo Sindicato dos Agentes de Segurança e Funcionários da Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo, sindicato que nunca exerceu qualquer tipo de atividade sindical desde sua fundação, em 1988.
Pesa a favor do SIFUSPESP o fato de o sindicato ter sido fundado antes do Sindicato dos Agentes de Segurança e Funcionários da Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo (09/11/1981 ante 06/10/1988), além de sua oficialização e consequente registro sindical como LEGÍTIMO REPRESENTANTE DOS AGENTES DE SEGURANÇA PRISIONAL ter sido feita anteriormente junto ao MTE(30/04/1990 ante 30/01/1991).
Por ser pioneiro na atividade sindical dos servidores prisionais, o SIFUSPESP teria inclusive o direito de pedir a impugnação da existência do SINDASP-SP com base na Instrução Normativa MTPS nº 9/1990. O pedido foi feito e aceito pelo MTE.
O SIFUSPESP também alega total falta de representatividade da entidade comandada por Daniel Grandolfo, que jamais teve associados e permaneceu, durante 22 anos, sem qualquer atividade sindical. Esse argumento serviu de base para o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo(TJ-SP) negar ao SINDASP o acesso ao imposto sindical quando essa inatividade foi rompida na tentativa de abocanhar o imposto sindical.
O ato administrativo do MTE abre caminho para o SINDASP-SP abocanhar mais de R$3 milhões por ano do bolso do trabalhador do sistema prisional, a partir de 2015, com esse desconto retroagindo outros cinco anos, podendo chegar a R$24 milhões até 2017.
Ministério do Trabalho e Emprego tenta tirar ASPs de carta do SIFUSPESP após nomeação de aliado de Paulinho da Força para Secretaria de Relações de Trabalho.
O SIFUSPESP repudia a decisão unilateral do Ministério do Trabalho e Emprego(MTE), publicada nesta quarta-feira, 30/11, em favor do SINDASP-SP, que retirou os Agentes de Segurança Penitenciária(ASPs) da carta sindical do SIFUSPESP.
A ação abre caminho para o SINDASP-SP abocanhar mais de R$3 milhões por ano do bolso do trabalhador do sistema prisional, a partir de 2015, com esse desconto retroagindo outros cinco anos, podendo chegar a R$24 milhões até 2017.
A medida contraria parecer técnico de autoria do Coordenador de Informações Sindicais do Ministério do Trabalho e Emprego, Luciano Rocha dos Santos. O parecer, publicado em 18 de agosto de 2016, propunha a realização de uma mediação entre as partes, que jamais foi efetivada.
Segundo a portaria Nº 326, que dispõe sobre os pedidos de registro das entidades sindicais de primeiro grau no Ministério do Trabalho e Emprego, para a análise de conflito de representação há a necessidade de instalação prévia de processo de mediação com a intimação das partes interessadas, onde deverá ser possibilitado, ainda, a produção de provas.
Somente após a tentativa de mediação e não havendo acordo ou comparecimento dos interessados é que o Secretário de Relações de Trabalho deverá analisar os argumentos e as provas e então decidir sobre o eventual conflito de representação.
Não só não foi instalado o processo de mediação como o SIFUSPESP não foi intimado a se manifestar sobre o pedido do SINDASP-SP, o que demonstra que a legislação pertinente não foi obedecida.
Por esse motivo, o SIFUSPESP irá recorrer até as últimas instâncias administrativas e da Justiça para defender seu direito, vez que é o Sindicato mais antigo em termos de fundação e de Carta Sindical, fato o qual não fora sequer levado em conta pelo MTE.
A decisão unilateral do Ministério do Trabalho e Emprego coincide com a nomeação de Carlos Cavalcante de Lacerda para a Secretaria de Relações do Trabalho da pasta, ocorrida em julho. Lacerda é o 1º vice-presidente do Solidariedade(SD) no Amazonas, partido comandado pelo deputado federal Paulinho da Força. Paulinho é o maior aliado político do presidente do SINDASP-SP, Daniel Grandolfo.
Em entrevista concedida ao repórter Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual, em 04/07 deste ano, o analista político Marcos Verlaine, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), afirmou sobre a nomeação de Lacerda que o setor sindical “é problemático no Ministério do Trabalho, um ambiente de disputa que Lacerda precisaria arbitrar com equilíbrio".
Na visão do SIFUSPESP, esse equilíbrio acabou quando a decisão foi tomada de maneira irregular e ilegal, desrespeitando as normas internas do próprio MTE. A medida também favorece o SINDASP-SP em sua busca desesperada por obter, via desconto do holerite do servidor prisional,os valores referentes ao imposto sindical, manobra que Grandolfo tenta efetuar desde agosto de 2015 e que é repudiada pela imensa maioria da categoria.
Para o SIFUSPESP, a luta continua
Certamente, a corrida do SINDASP pelo dinheiro do imposto sindical será acelerada. Por isso, ASPs do Estado de São Paulo, preparem o lombo, pois novos descontos ocorrerão, graças à ganância das pessoas que estão por trás deste golpe contra o trabalhador! O SIFUSPESP sempre foi e continua sendo contra o repasse obrigatório do imposto para os sindicatos.
O SIFUSPESP vai recorrer administrativamente, apesar da presença de um aliado do SINDASP-SP no comando da Secretaria de Relações do Trabalho do MTE. E via Justiça do Trabalho, pois possui a plena convicção e provas das irregularidades da obtenção do código sindical do SINDASP, bem como da anterioridade do código do SIFUSPESP.
Alertamos, por outro lado, que nada muda com relação aos nossos associados. Continuaremos representando-os em todas as esferas, até porque constitucionalmente, todos têm o direito de se manter associados a qualquer instituição que melhor possam representá-los.
Caberá à Justiça do Trabalho, portanto, dizer qual sindicato, de fato, representará os ASPs. Quem sabe o sonho por um sindicato único esteja se aproximando da realidade?
O SIFUSPESP acredita que, mais do que nunca, é fundamental a união da categoria para poder rechaçar mais esta investida desonesta do SINDASP-SP em busca de uma representatividade que tal entidade jamais teve no sistema prisional.

O SIFUSPESP convoca todos os seus associados a participar nesta quarta-feira, 30/11, a partir das 14h, da Assembleia Geral Extraordinária, na qual será discutida a alteração do Estatuto Social do sindicato.
A Assembleia acontece na Sede Social do SIFUSPESP, que fica na rua Dr. Zuquim, 244, em Santana, na zona norte de São Paulo. A reunião será iniciada em 1ª convocação com ⅓ dos associados, às 14h, ou em segunda chamada, às 15h, com qualquer número de presentes.
Para participar, o associado ao SIFUFESP deve estar quite e no gozo de seus direitos estatutários. Qualquer outra dúvida pode ser esclarecida pelo telefone (11) 2976-4160.

O deputado estadual José Zico Prado, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) lança com apoio de movimentos sociais nesta quarta-feira, 23/11, a partir das 17h, a Frente em Defesa do Direito de Manifestação e Expressão.
O grupo tem como objetivo criar um canal de diálogo contínuo com as autoridades de segurança do Estado de São Paulo e monitorar, in loco, os possíveis abusos cometidos pelas forças policiais durante atos públicos nas ruas.
Enquanto sindicato que representa uma categoria importante do funcionalismo público, o SIFUSPESP apoia de forma integral o lançamento dessa Frente e pretende acompanhar sempre que possível as ações do grupo em São Paulo.
Governo Alckmin usou PM para reprimir agentes durante greve de 2014
Durante a greve dos servidores do sistema prisional, iniciada em março de 2014, integrantes do SIFUSPESP e agentes de segurança penitenciária não ligados à entidade foram agredidos pela Tropa de Choque da Polícia Militar durante manifestações nos Centros de Detenção Provisória(CDP) de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista; de Sorocaba; de Jundiaí, e em outras unidades do sistema prisional onde haviam sido formados piquetes pelos funcionários(na foto desta matéria, PM reprime ato de sindicatos no Complexo Campinas/ Hortolândia em 2014).
O governador Geraldo Alckmin, à época, autorizou o uso da força policial para impedir os sindicatos de barrar a transferência dos detentos. “Mete a polícia, prende esse pessoal e entrega os presos’, disse Alckmin na ocasião.
No próximo dia 30/11, os servidores do sistema prisional farão um ato público contra a política de não negociação do governo Geraldo Alckmin com a categoria. A manifestação foi aprovada em assembleias conjuntas do SIFUSPESP, SINDCOP e SINDESPE, dentro da Campanha Salarial Unificada 2016.
O movimento já enfrenta a censura da Secretaria de Administração Penitenciária, que proibiu os sindicatos de divulgarem o ato dentro das unidades prisionais.

Manifestações exigem abertura de negociação com o governo do Estado
Servidores prisionais fizeram na manhã desta quarta-feira, 30/11, um ato público na Assembleia Legislativa do Estado(Alesp) contra a política de não negociação do governador Geraldo Alckmin com a categoria e por melhores condições de trabalho dentro das unidades prisionais. Os funcionários estão sem reajuste salarial desde 2014 e sofrem com agressões, assédio moral e desvios de função no ambiente de trabalho.
A manifestação, aprovada em assembleias conjuntas do SIFUSPESP, do SINDCOP e do SINDESPE, dentro da Campanha Salarial Unificada 2016, envolveu cerca de 120 funcionários de unidades prisionais de todo o Estado.
Com cartazes e faixas onde expressavam o descontentamento da categoria com as péssimas condições trabalhistas a que estão submetidos, os servidores pressionaram deputados para uma audiência com autoridades do governo Alckmin.
Entre as principais demandas dos trabalhadores estão o fim do déficit de servidores e da superlotação das unidades; a adoção da Operação Legalidade, para combater os desvios de função; e pelo fim das agressões contra servidores por parte dos detentos.
O SIFUSPESP, o SINDCOP e o SINDESPE também reivindicam a reposição salarial com base na inflação dos últimos dois anos - o último reajuste aconteceu em 2014 - e por remuneração de acordo com os riscos do trabalho no sistema prisional.
Servidores vão à SAP cobrar posicionamento de Lourival Gomes
Na parte da tarde, os servidores se dirigiram à frente da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), em Santana, na zona norte de São Paulo, para exigir do secretário Lourival Gomes um posicionamento diante das reivindicações dos agentes de segurança penitenciária(ASPs), agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) e demais funcionários do sistema prisional.
Para o diretor de formação do SIFUSPESP, Fábio Jabá, a falta de diálogo e as mentiras da SAP e do governo Alckmin para os sindicatos revoltaram a categoria, que, sem acesso a melhores condições de trabalho e salários mais dignos, vai se organizar para parar o sistema.
O secretário-geral do SINDESPE, William Nerin, destacou a postura dos servidores do sistema prisional no ato público, reivindicando sempre dentro da legalidade. “Essa legalidade nós exigimos que seja cumprida também por parte da SAP, que insiste em promover desvios de função e impor aos agentes serviços que não fazem parte do seu rol de atividades. Por isso, precisamos insistir que a operação legalidade seja adotada o quanto antes”, afirmou.
Já o presidente do SINDCOP, Gilson Barreto, destacou a importância da união dos servidores prisionais na manifestação, conclamando a categoria a reforçar os atos que estão por vir para mostrar ao governo do Estado que o movimento continua até a conquista de mais direitos.

Agentes de segurança penitenciária(ASPs), agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs), oficiais administrativos e operacionais farão na próxima quarta-feira, 30/11, às 7h, um ato público em São Paulo contra a falta de abertura de negociação do governo Geraldo Alckmin com os trabalhadores do sistema prisional
Os servidores estão sem reajuste salarial desde 2014 e exigem melhores condições de trabalho dentro das unidades. O SIFUSPESP, o SINDCOP e o SINDESPE convocam toda a categoria a participar desta manifestação, aprovada durante assembleias conjuntas dos três sindicatos, com participação maciça dos servidores, dentro da Campanha Salarial Unificada em 2016.
O ato terá concentração na sede do SIFUSPESP em São Paulo, que fica na rua Leite de Morais, 366, em Santana, na zona norte da capital paulista, a partir das 7h. Entre as principais bandeiras do ato está a Operação Legalidade, que pretende combater a política da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) de pressionar os servidores para que eles exerçam atividades que não fazem parte de suas atribuições legais.
Os servidores também denunciam o déficit de mais de 12 mil funcionários no sistema, a superlotação das unidades prisionais, que têm cerca de 100 mil detentos a mais que suas capacidades, e os mais de 40 casos de agressões contra agentes só em 2016, que intimidam a categoria e mostram omissão do Estado diante das ações dos criminosos.
Para o presidente do SIFUSPESP, João Rinaldo Machado, o ato será fundamental para demonstrar a união dos trabalhadores do sistema prisional. “Precisamos conquistar mais direitos para o conjunto dos servidores, que no dia a dia do trabalho sofrem com a deterioração da sua saúde física e psíquica e com uma série de ameaças à sua vida. Além de um salário digno e compatível com os riscos da função, temos de denunciar o descaso do Estado de São Paulo com a nossa categoria”, afirma Machado.
Outras informações sobre a manifestação serão publicadas no evento criado pelos sindicatos no Facebook, disponível no link: https://www.facebook.com/events/713360478816157/, ou pelo site www.sifuspesp.org.br
Servidores do sistema prisional interessados em participar do ato público já têm um canal de comunicação para dialogar com os colegas e ter acesso a outras informações sobre a manifestação.
Para isso, basta pedir acesso ao grupo criado pelo SIFUSPESP no Whattsapp, batizado de “Manifestação São Paulo”, que está disponível pelo link: https://chat.whatsapp.com/invite/9rJgzXV5NKA2uE1S3yOvAX

Diretores do SIFUSPEP e do SINDESPE estiveram nesta terça-feira, 22/11, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), para pedir apoio dos deputados na exigência de um posicionamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo(SSP-SP) sobre a veracidade da existência de uma lista de agentes de segurança penitenciária(ASPs), agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) e seus familiares, que estariam na mira de uma facção criminosa.
A lista teria sido elaborada por 40 advogados e pelo vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana(Condepe), Luiz Carlos dos Santos- a maior parte deles presos na manhã de hoje na esteira da Operação Ethos - após receberem propina dos criminosos.
O dinheiro repassado pela facção também serviria, segundo o Secretário de Segurança Pública, Mágino Alves Filho, para fazer falsas denúncias de desrespeito aos direitos humanos nas unidades prisionais com o intuito de desestabilizar a SSP.
O objetivo da pressão feita pelos sindicatos é forçar os parlamentares a pleitear o acesso do SIFUSPESP e SINDESPE às investigações, já que a vida dos servidores que integram a categoria está em risco.
Os sindicatos vão encaminhar ofícios à SSP e à Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) exigindo informações sobre essa lista e também a respeito dos demais desdobramentos da Operação Ethos, que envolveu a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, que investigavam os criminosos há 18 meses.
A FENASPEN, por sua vez, irá protocolar um ofício junto à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. No legislativo federal, os sindicatos contam com respaldo do deputado Major Olímpio(PDT-SP), que se comprometeu a interceder em favor dos servidores do sistema prisional.
Na conversa com os deputados estaduais feita nesta terça-feira, o SIFUSPESP e o SINDESPE convidaram os parlamentares a participar do ato público contra a postura de não negociação do governo Geraldo Alckmin com os sindicatos, dentro da Campanha Salarial Unificada 2016, que acontece no próximo dia 30/11 em São Paulo, em conjunto com o SINDCOP.
Secretário de Segurança Pública não confirma existência de lista
Em entrevista coletiva dada a jornalistas na tarde desta terça-feira, o Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo(SSP-SP), Mágino Alves Filho, disse não ter a informação, publicada pela manhã em jornais e em portais de notícias, de que os advogados detidos possuíam uma lista com os nomes e endereços de servidores do sistema prisional que seriam alvo de ataques dos criminosos.
Alves Filho também afirmou que a maioria dos detidos não atuava na defesa da facção de forma “técnica”, mas sim serviam de “pombos-correio” ao levar informações de sentenciados para fora das muralhas e trazer outras informações de fora para dentro das unidades prisionais.
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