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Um detento que era transportado do Fórum para o Centro de Detenção Provisória(CDP) de Hortolândia agrediu dois agentes de segurança penitenciária(ASPs) quando chegou à unidade, nesta terça-feira, 08/11.

 

Segundo informações obtidas pelo SIFUSPESP junto aos funcionários, o sentenciado, que originalmente estava preso em Presidente Venceslau, avançou sobre os ASPs com socos e chutes antes de ser contido. Os agentes sofreram escoriações e foram atendidos por um médico, fizeram um boletim de ocorrência e a notificação de acidente de trabalho.

 

Representantes da sede regional do SIFUSPESP em Campinas devem ir ainda nesta quarta-feira ao CDP para acompanhar os desdobramentos do caso.

 

Unidade têm déficit de funcionários e superlotação

 

No momento das agressões, apenas dez ASPs estavam de plantão para a segurança de 2.100 detentos, o que provoca altíssimo risco de agressões para os servidores.

 

O déficit de funcionários e a superlotação do sistema prisional paulista vem sendo denunciados com frequência pelo SIFUSPESP como um dos principais exemplos de omissão da Secretaria de Administração Penitenciária e do governo de São Paulo.

 

A luta pelo fim dessa situação de calamidade nas unidades prisionais do Estado é uma das bandeiras do SIFUSPESP no ato público que vai unir ASPs, AEVPs e demais funcionários do sistema no próximo dia 30/11, em São Paulo, dentro da Campanha Salarial Unificada 2016.

 

Para ter mais informações e sanar dúvidas sobre a manifestação, aprovada em quatro assembleias conjuntas com o SINDCOP e o SINDESPE, acesse a página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/713360478816157/ . Confirme sua participação nessa luta via whattsapp: https://chat.whatsapp.com/invite/9rJgzXV5NKA2uE1S3yOvAX

 

 

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Diretores do SIFUSPESP denunciam o descaso da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) e da Coordenadoria Regional de Sorocaba diante da situação de um detento que, há menos de dez dias, agrediu e fez refém quatro agentes de segurança penitenciária(ASPs) na Penitenciária 1 de Sorocaba.


A matéria completa está disponível no link: http://sifuspesp.org.br/index.php/materia-1/3925.html?task=view


Transferido para a Penitenciária 2 da mesma cidade após o incidente, o sentenciado já teria sido liberado da punição e estaria convivendo normalmente com os demais presos, em contradição com a postura típica da SAP de isolar o preso agressor.


O SIFUSPESP vai protocolar um ofício exigindo explicações do coordenador Jean Ulisses, já que até o momento não foram apresentados os motivos pelos quais o detento se encontra livre do castigo.

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Um agente de segurança penitenciária(ASP) foi agredido por detentos na Penitenciária 2(P2) de São Vicente, no litoral paulista, na última sexta-feira, 04/11. O funcionário fazia a tranca dos presos quando foi puxado para dentro da cela pelos sentenciados e acabou sendo alvo de vários golpes, o que fez com que o ASP ficasse muito machucado.

Os ataques só cessaram graças ao auxílio de outros servidores, que levaram o colega para o Hospital Beneficência Portuguesa, onde recebeu os cuidados necessários e felizmente obteve boa recuperação, e receberia alta ainda nesta segunda-feira.

Os agressores foram recolhidos pelo Grupo de Intervenção Rápida(GIR), que encaminhou o grupo para a Penitenciária 1 de São Vicente. Eles devem ser removidos para outra unidade, ainda não definida. Um dos principais problemas da P2 é a falta de automação das celas, o que impõe riscos aos agentes devido ao contato direto com os presos.

SIFUSPESP presta auxílio a ASP agredido

Os diretores de base do SIFUSPESP, Benedito e Carlos José, foram até a unidade ainda na sexta-feira para acompanhar os procedimentos adotados após a agressão. . Foi lavrado um Boletim de Ocorrência(BO) e elaborada uma Notificação de Acidente de Trabalho(NAT) sobre o incidente.

O diretor de formação do SIFUSPESP, Fábio Jabá, deve ir até São Vicente nesta terça-feira para informar o ASP sobre seus direitos e colocar o sindicato à disposição para qualquer outro tipo de auxílio.

Somente em 2016, pelo menos 15 agentes de segurança penitenciária foram agredidos nas unidades do sistema prisional paulista.

 

 

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Agentes de segurança penitenciária, agentes de escolta e vigilância penitenciária, oficiais administrativos e operacionais e demais funcionários do sistema prisional paulista vão fazer,  em 30/11, um ato público contra a falta de abertura de negociação do governo Geraldo Alckmin com os trabalhadores do setor. Os servidores estão sem reajuste salarial desde 2014.

 

A manifestação acontecerá em São Paulo, em local a definir, e foi aprovada em assembleias organizadas pelo SIFUPESP, SINDCOP e SINDESPE, nos meses de setembro e outubro.

 

O ato faz parte da Campanha Salarial Unificada 2016, e tem como uma de suas principais bandeiras a Operação Legalidade, que pretende combater os desvios de função nas atividades exercidas pelos funcionários, que também denunciam o déficit de SERVIDORES, a superlotação das unidades e os seguidos casos de agressões contra os agentes.

 

Representantes do SIFUPESP, do SINDCOP e do SINDESPE irão até as unidades prisionais durante todo o mês de novembro para conversar com os funcionários e convidá-los a participar da manifestação.

 

Os sindicatos entendem que a união da categoria é fundamental para que o conjunto dos trabalhadores alcance os objetivos de não apenas conseguir um salário mais digno e compatível com os riscos da função, como de conquistar mais direitos para todos..

 

Os servidores que tiverem interesse em integrar o ato devem entrar em contato com as sedes regionais do SIFUSPESP, por telefone ou pessoalmente, informando nome e contatos para que o sindicato possa organizar a logística da viagem até São Paulo. É importante ressaltar que qualquer funcionário do sistema prisional pode participar da manifestação, quer seja ou não filiado aos sindicatos.

 

A concentração acontece a partir das 5h da manhã do dia 30/11, uma quarta-feira, na sede do SIFUSPESP em São Paulo, que fica na rua Leite de Moraes, 366, bairro Santana, na zona norte da capital.

 

Outras informações sobre a manifestação serão publicadas no evento criado pelos sindicatos na rede social Facebook, disponível no link: https://www.facebook.com/events/713360478816157/

 

Confira a seguir os dados sobre as sedes regionais do SIFUSPESP:

 

Sede São Paulo

 

Rua Leite de Moraes, 366 – Santana

 

São Paulo – SP CEP: 02034-020

 

Fone: 11 2976-4160

 

SIFUSPESP ARARAQUARA

 

Rua Nove de Julho, 383, Piso Superior –

 

Centro – Araraquara – SP CEP: 14801-295

 

Fone: (16) 3461.4025  /  (16) 3461.4027

 

SIFUSPESP - REGIONAL AVARÉ

 

LARGO SÂO JOÃO, 153 - CENTRO

 

AVARÉ - SP - CEP: 18700-210

 

Fone: 14 3731-2285

 

SIFUSPESP BAIXADA SANTISTA

 

Avenida Paris, 437 – Boqueirão

 

Praia Grande - SP  - Cep: 11700-080

 

Fone: 13 3474-2202

 

SIFUSPESP BAURU

 

Rua Batista de Carvalho, 4-33, 1º andar, salas 107 e 108

 

Centro – Bauru – SP - CEP: 17010-001

 

Fone: 14 3222-3088

 

SIFUSPESP CAMPINAS

 

RUA DUQUE DE CAXIAS, 582 - CENTRO

 

CAMPINAS - SP - CEP: 13015-311

 

Fone: 19 3237-8083

 

SIFUSPESP MIRANDÓPOLIS

 

Rua Nove de Julho, 1238 - Mirandópolis – SP –

 

CEP 16800-970

 

Fone: 18 3701-5395

 

SIFUSPESP SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

 

Rua Doutor Raul de Carvalho, 949 - Boa Vista –

 

São José do Rio Preto – SP -  CEP: 15025-300

 

Fone: 17 3231-1722

 

SIFUSPESP SOROCABA

 

R. Lauro Sodré, nº 62 – Vila Carvalho

 

Sorocaba – SP CEP: 18060-090

 

Fone: 15 3211-1838

 

SIFUSPESP VALE DO PARAÍBA

 

R. Carneiro de Souza, 66, 2° andar, sala 24 –

 

Centro – Taubaté – SP. CEP: 12010-070

 

Fone: 12 3629-4471

 

SIFUSPESP PRESIDENTE VENCESLAU

 

Av. Princesa Isabel, 239, sobreloja - Centro –

 

Presidente Venceslau – SP - CEP: 19400-000

 

Fone: 18 3272-3312

 

 

 

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Diretores do SIFUSPESP estiveram na Penitenciária de Capela do Alto na última sexta-feira, 04/11, para dar início à campanha de mobilização para o ato público contra a política de não negociação do governo Geraldo Alckmin, que acontece no dia 30 de novembro em São Paulo. O local da manifestação ainda será definido.

 

Na ocasião, o diretor da sede regional de Sorocaba, Geraldo Arruda, o diretor de comunicação, Adriano dos Santos, e o diretor de formação do SIFUSPESP, Fábio Jabá, conversaram com os servidores sobre a importância da união de todos na luta pela Campanha Salarial Unificada 2016, em conjunto com o SINDCOP e o SINDESPE.

 

O ato foi aprovado em quatro assembleias organizadas pelo SIFUSPESP, SINDCOP e SINDESPE, nos meses de setembro e outubro, dentro da Campanha Salarial Unificada 2016. A concentração acontece na sede do SIFUSPESP em São Paulo, a partir das 5h da manhã do dia 30.

 

Outras informações sobre o ato serão publicadas na página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/713360478816157/

 

Servidores que queiram escllarecer dúvidas ou solicitar a presença do SIFUSPESP em sua unidade podem entrar em contato pelo telefone (11) 2976-4160, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou via mensagem pela página do SIFUSPESP no Facebook: https://www.facebook.com/sifuspesp.sindicato/

 

 

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Servidores do sistema prisional de São Paulo e região metropolitana interessados em participar do ato público contra a política de não negociação do governador Geraldo Alckmin, marcado para o dia 30/11 na capital, já têm um canal de comunicação para dialogar com os colegas e ter acesso a outras informações sobre a manifestação.

 

Para isso, basta pedir acesso ao grupo criado pelo SIFUSPESP no Whattsapp, batizado de “Manifestação São Paulo”, que está disponível pelo link: https://chat.whatsapp.com/invite/9rJgzXV5NKA2uE1S3yOvAX

 

O ato foi aprovado em quatro assembleias organizadas pelo SIFUSPESP, SINDCOP e SINDESPE, nos meses de setembro e outubro, dentro da Campanha Salarial Unificada 2016. A concentração acontece na sede do SIFUSPESP em São Paulo, a partir das 5h da manhã do dia 30. O local da manifestação ainda será definido.

 

Outras informações sobre o ato serão publicadas na página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/713360478816157/

 

 

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No dia 28 de outubro comemora-se o dia do funcionário público, no entanto, há muito tempo esses profissionais não tem o que comemorar. 

Apesar de serem os responsáveis pelos serviços básicos e essenciais do Estado para com a população em geral, os funcionários públicos, que além de outras funções, são os responsáveis diretos pela saúde, pela educação e pela segurança dos cidadãos, há muito tempo foram abandonados pela administração pública. 

A falta de funcionários e condições de trabalho em algumas secretarias, a falta de valorização profissional, a falta de um plano de saúde que supra suas necessidades e os baixos salários são algumas das principais causas de insatisfação destes servidores. Isso sem contar com a campanha dos governos municipal, estadual e federal que propagam que estes são os grandes responsáveis pelo rombo nas finanças públicas.

Isso não passa de falácias, pois o funcionário público em si, aquele concursado que presta serviços nas repartições e escolas, entre outros lugares, sequer tem as chaves do cofre da administração, sendo regidos por rígidas e severas regras de administração. 

Nos últimos anos, houve um acréscimo substancial de ministérios e secretarias, bem como de cargos políticos e comissionados, estes sim, caros aos cofres públicos. Ministérios, secretarias e cargos criados unicamente para favorecer apoios políticos e não para sanar as necessidades básicas do cidadão comum. Cargos pagos pelo erário público, para profissionais sem qualificação, sem concurso público e o que é pior, sem qualquer responsabilidade para com a sociedade. Responsabilidade e obrigação, somente, àqueles que os colocaram lá politicamente, o que favorece, ou melhor, facilita, a política do toma lá, da cá, promovendo a corrupção e o aumento das contas públicas através dos desvio de verbas - vide as várias operações da Polícia Federal que desmascararam inúmeros esquemas de corrupção. 

Além disso, o Estado que tanto demoniza os funcionários públicos mantém em sua folha de pagamento os ditos agentes políticos, o Presidente da República, os Deputados, os Senadores, Ministros do Supremo Tribunal Federal, os Governadores, Prefeitos, Vereadores e os membros do Judiciário com altos salários e mordomias impensáveis aos funcionários públicos comuns, tais como: Assessores, Carros Oficiais, Combustíveis, Telefones, Auxílio Moradia e Auxilio Terno, entre outras coisas. Estes, sim, oneram o Estado de forma substancial. Apesar de “todos” realizarem serviços em “prol da sociedade” - pelo menos era para acontecer isso - há uma diferença gritante entre eles. Desde a forma de trabalho até os salários recebidos. 

A grande parcela dos servidores (os de carreira, devidamente concursados) que trabalham junto à comunidade, seja prestando serviços sociais básicos, seja criando novos cidadãos nas salas de aula das escolas (muitas abandonadas, mal cuidadas, sem qualquer segurança), ou salvando vidas, e, muitas vezes perdendo-a em prol do bem da sociedade, seja, ainda que mal aparelhado, prendendo bandidos perigosos nas ruas ou nas piores condições de trabalho possíveis e mantendo estes na cadeia, são mal remunerados, pouco valorizados, e, no entanto, levam a culpa por todo o rombo orçamentário que esta aí. O que não é verdade. 

O serviço público esta muito aquém do que devia, isso é fato, mas também é fato que poderia estar muito pior. Só não está devido a estes profissionais que mesmo tendo as mínimas condições de trabalho, mesmo tendo seus salários baixos e defasados, pois há vários anos muitos sequer recebem a reposição inflacionária, continuam ali na labuta, trabalham, se esforçam, dão o sangue (muitos não só no sentido figurado) em prol do que acreditam, em prol de um serviço público de qualidade. Em prol do cidadão. 

Por isso, nesta data, comemorar o que? A PEC 241 que congela os investimentos públicos nos próximos 20 anos? Ou o direito de greve que lhes foi cerceado pelo Supremo Tribunal Federal? 

Nesta data, resta ao funcionário público, sonhar, ou melhor, rezar, para que um dia eles sejam realmente reconhecidos, pelo governo, como os grandes profissionais que são. E que todos os cidadãos, vejam neles não só a profissão que exercem, mas também, que enxerguem neles um ideal. O ideal de promover o bem estar social acima de qualquer dificuldade, acima de qualquer situação. 

Texto de Marcelo Otávio de Souza