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Duas mulheres foram presas após tentarem entrar nas penitenciárias de Avaré (SP) e de Cerqueira César (SP) com drogas escondidas nas partes íntimas, no domingo (16). De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), agentes de Avaré observaram que a esposa de um detento estava nervosa durante a revista. Indagada, ela confessou que estava com uma porção de maconha no corpo.

 

A outra mulher também foi presa em Cerqueira César. Agentes encontraram 125 gramas de maconha escondidas nas partes íntimas durante sua visita na unidade prisional. 

#ForaTemer #PolíciaPenal #ContraPEC287

FORTALEÇA A LUTA, FILIE-SE:

http://www.sifuspesp.org.br/index.php/filie-se

Leia a matéria na íntegra:

http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/

 

Apreensões de maconha foram feitas em Avaré e Cerqueira César

 

Agentes penitenciárias fizeram importantes apreensões de drogas com visitas de presos em duas unidades prisionais paulistas no último domingo, 16/07.

 

O primeiro caso aconteceu na Penitenciária de Avaré, quando a esposa de um detento admitiu às agentes responsáveis pela revista que trazia consigo uma porção de maconha escondida em suas partes íntimas.

 

A mulher foi encaminhada pelas servidoras ao pronto-socorro, onde foi feita a retirada da droga, cuja quantidade não foi revelada. A seguir, a esposa do sentenciado foi autuada em flagrante por tráfico de drogas e encaminhada à delegacia.

 

No mesmo dia, desta vez na Penitenciária de Cerqueira César, a revista revelou que outra mulher tentava entrar na unidade com pelo menos 125 gramas de maconha.

 

O procedimento adotado pelas servidoras foi semelhante ao do primeiro caso. Apreensão da droga, autuação em flagrante por tráfico e encaminhamento à delegacia.

 

O SIFUSPESP acredita que as apreensões de entorpecentes por parte das agentes penitenciárias são importantes ferramentas para reforçar a segurança das unidades prisionais paulistas.

 

Tal atividade impede que os detentos façam uso das drogas para consumo próprio e as negociem entre si, o que criaria um ambiente hostil com a presença da contravenção dentro da penitenciária, que pode acarretar episódios violentos entre os sentenciados e, consequentemente, prejudicar o trabalho dos agentes.

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspes), está desde o último dia 28 de junho fazendo uma série de palestras para os alunos da Escola da Administração Penitenciária (EAP) da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), que passaram no concurso de 2014.

 

Nesta terça feira (18/07), o presidente do sindicato, Fábio Jabá, esteve na Penitenciária Feminina da Capital (PFC), onde um dos cursos está sendo ministrado para Agentes Femininas. Dentre outros temas tratados, ele disse que deveria haver uma unidade de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs) formada só de mulheres.

 

“Os AEVPs não possuem uma unidade feminina, por isso, muitas vezes, vocês que são Agentes do Sistema Prisional (ASPs) têm que acompanhar detentas fora da cadeia, e isso é desvio de função”, falou Jabá para as alunas.

 

Também para tratar de temas pertinentes a categoria, como foi a palestra acima citada, o presidente esteve no dia 13 de julho na sede da EAP para falar com outra turma, no caso, de ASPs masculinos.

 

Jabá destacou que o Sindicato é contra as reformas estipuladas pelo Governo Federal, tanto a trabalhista (já sancionada por Temer), quanto a previdenciária, que exclui o agente da aposentadoria especial.

 

“Caso a Reforma da Previdência passe, o Agente Penitenciário estará submetido à aposentadoria comum, sem a forma especial com que se aposentam os policiais e demais servidores da segurança pública”, falou o presidente.

 

Além desta questão, a palestra ressaltou a luta pela inclusão dos agentes no artigo 144 da constituição, a chamada PEC 14/16, que transforma a categoria em Polícia Penal.

 

“Esta luta é importante para garantir-nos direitos básicos de policiais, incluindo a aposentadoria especial, além da valorização da classe”, ressaltou.

 

Já na primeira palestra, no dia 28 de junho, também para ASPs masculinos na sede da EAP, o Presidente foi acompanhado pelo diretor de comunicação Elias Bitencourt. Na ocasião, Elias dispôs sobre os convênios oferecidos e o corpo jurídico que fica à disposição dos associados.

 

“Quando há a necessidade de entrar com processo ou, como é na maioria dos casos, se defender de alguma acusação jurídica, o Sifuspesp coloca seus advogados para auxiliar o Agente Penitenciário sem nenhum custo extra”, disse Elias.

 

#ForaTemer #PolíciaPenal #ContraPEC287

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A Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) comprou dez drones com o objetivo de "auxiliar funcionários na segurança" das unidades prisionais paulistas. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, os equipamentos foram adquiridos mediante licitação, finalizada no último dia 30/06. Os valores dispendidos com os drones giram em torno de R$157.500,00.
 
A tecnologia de Veículos Aéreos Não Tripulados(VANT), que fotografa, filma e armazena imagens voando a grandes alturas, sendo operado por computador ou tablet, promete colaborar na vigilância das atividades rotineiras de detentos, sobrevoos de busca em casos de motins e fugas e até na verificação do trânsito de visitas em penitenciárias, centros de detenção provisória e centros de progressão penitenciária.
As unidades onde os 10 equipamentos adquiridos pela Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) vão funcionar ainda não foram definidas pela SAP.
No total, dez servidores do sistema prisional foram treinados para controlar os drones. Também não foi definido prazo para que eles comecem a ser operados.

Do movimento sindical dos servidores penitenciários do Estado de São Paulo, representado pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP)

 

à Câmara de Vereadores de São Paulo

aos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

à Câmara dos Deputados

ao Senado Federal

à Pastoral Carcerária

ao Ministério Público do Estado de São Paulo

à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos(OEA)

ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas(ONU)

à Organização Internacional do Trabalho(OIT)

 

Sempre pensamos se voltaremos do trabalho inteiros e vivos. Do trajeto de casa até bater o cartão no ponto, o temor de um golpe fatal que pode vir de qualquer lugar é sempre presente. Do início ao fim do expediente, essa realidade é transportada para as dependências das unidades prisionais.

 

A chave abre a cela. “Quem será o próximo servidor vítima dos ataques dos criminosos?” Perguntamos em vão, sem ter eco dessa preocupação com um futuro incerto para nós e nossas famílias.

 

Sai o preto, entra o “azul pantone”

 

A Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) redefiniu nesta terça-feira, 18/07, as cores dos uniformes que serão utilizados pelos servidores do sistema prisional paulista a partir deste 2º semestre de 2017.

 

Mediante publicação no Diário Oficial do Estado, a pasta decidiu revogar uma resolução de abril, que alterava a tonalidade das roupas de trabalho dos agentes de segurança penitenciária(ASPs) dos sexos masculino e feminino.

 

A partir de agora, os uniformes deverão ser da cor “azul Total Eclipse Pantone”, em vez do preto, além de ter uma série de outras especificações de tamanho e formato determinadas no texto, que a fabricante contratada deverá seguir à risca.

 

As roupas utilizadas no dia a dia do trabalho dos ASPs devem ser padronizadas com o intuito de garantir sua plena identificação, e precisam ser fornecidas pela SAP. A reposição deverá ser feita em até 180 dias, contados a partir desta terça-feira.

A recente Portaria Conjunta COLOG/C Ex e DPA/PF nº 01, de 29 de novembro de 2024, que estabelece normas para a aquisição de armas de fogo de uso restrito por integrantes de instituições públicas, trouxe consigo uma série de desafios e cancelamentos de processos, impactando diretamente os Policiais Penais. O SIFUSPESP está atento a esses problemas e já se movimenta para garantir que os Policiais Penais não sejam prejudicados

Quem assina os Documentos?

Um dos principais pontos de conflito reside na interpretação de quem deve assinar o documento anexo da portaria. Segundo a nova diretriz, a assinatura deve ser da autoridade máxima de cada órgão enquanto cada pasta não expede norma regulamentadora.

Isso significa que, em vez de diretores de presídios ou delegados de polícia, como vinha sendo feito, os documentos agora exigem a assinatura dos Secretários das respectivas pastas. Essa mudança de entendimento pela Polícia Federal tem levado ao cancelamento automático de processos já enviados, e os novos processos precisam seguir esta nova exigência sob pena de também serem cancelados.

 

Cancelamentos e Novos Requisitos

Diversos processos de aquisição de armas de fogo de calibre restrito que estavam em andamento foram cancelados devido à interpretação da Polícia Federal sobre a necessidade de assinatura da autoridade máxima.

Necessidade de Regulamentação

A falta de clareza sobre quem deve assinar os documentos têm gerado grande confusão, burocracia e custos, prejudicando os servidores que buscam adquirir suas armas dentro da legalidade.

A exigência de assinatura do Secretário de cada pasta está atrasando o processo de aquisição, pois os servidores não têm acesso direto a estas autoridades e depende de trâmites burocráticos complexos e demorados

 

O que a Portaria Conjunta Estabelece

A portaria, de maneira geral, normatiza a aquisição, registro, cadastro, transferência e importação de armas de fogo de uso restrito por integrantes de instituições públicas

. Permite, por exemplo, que integrantes de órgãos especificados no art. 34 do Decreto nº 9.847/2019 adquiram até duas armas de fogo de uso restrito. No entanto, há restrições sobre o tipo de arma e munição. Além disso, a portaria também estabelece regras específicas para transferência de armas entre o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e o Sistema Nacional de Armas (SINARM)

.Outros pontos importantes da portaria incluem os limite do número de armas,as transferências, compra de determinados tipos de acessórios e a quantidade de munições que podem ser adquiridas anualmente.

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O Posicionamento do SIFUSPESP:

O SIFUSPESP reconhece a importância de uma regulamentação clara e eficiente para a aquisição de armas de fogo pelos Policiais Penais, e entende que essa portaria veio com o intuito de regulamentar e trazer mais segurança para o processo. No entanto, a complexidade das novas exigências, principalmente no que tange às assinaturas, está gerando um grande problema e impactando diretamente os servidores. 

O sindicato informa que já está em contato com o Diretor Geral da Polícia Penal  para garantir que seja feita a devida regulamentação. O objetivo é que o processo seja simplificado e agilizado, sem prejuízo para os servidores que precisam adquirir armas para sua proteção pessoal.

Ao mesmo tempo o SIFUSPESP continuará lutando pelo acautelamento de armas e coletes balísticos para todos os Policiais Penais e que tal garantia seja incluída em lei, visto que a Polícia Penal de São Paulo é a única polícia do Brasil que não possui esse direito resguardado em sua lei orgânica.