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 SAP também se manifestou sobre a nomenclatura dos promovidos e o estágio probatório

Na data de ontem a Chefia de Gabinete da SAP respondeu aos Ofícios do SINPPENAL datados de 28 de março, relativos à correção da nomenclatura daqueles que se aposentaram antes da entrada em vigor da Lei Orgânica da Polícia Penal,dos Policiais Penais/AEVPs que foram promovidos no último concurso de  promoções e sobre a classificação dos Policiais Penais em estágio probatório.

 

Aposentados

A resposta da chefia de gabinete gera preocupação pois informa que: “a São Paulo Previdência(SPPREV) comunicou que o tema encontra-se em estudo, no que tange à atualização da nomenclatura funcional dos Agentes de Segurança Penitenciária e dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária que se aposentaram antes da edição da referida lei.”

Como explicar que ainda encontra-se em estudo o cumprimento de uma Lei sancionada em 26 de setembro do ano passado? A autarquia de previdência do estado mais rico do país não teve condições de implementar uma mera mudança de nomenclatura?

Ou faltou vontade política, visto o parecer tendencioso que foi divulgado anteriormente pela SPPREV que retirava dos aposentados antes de 1º de janeiro seu direito legal.

Frente a isso o SINPPENAL vai ingressar com ação na justiça para garantir o cumprimento da lei e o direito de nossos veteranos.

Demos ao governo todas as chances de cumprir a lei de forma correta, antes de ingressar na justiça, porém parece que a SPPREV continua insistindo em desrespeitar nossos veteranos. 

 

Promovidos

O ofício da SAP informa que “a publicação da promoção ocorreu em 15 de janeiro de

  1. Entretanto, para viabilizar o correto enquadramento funcional conforme a nova legislação, foi necessária a implantação prévia da promoção no sistema da Secretaria da Fazenda e Planejamento, a fim de evitar distorções nos valores e nas categorias funcionais. Após essa etapa, foi possível iniciar o procedimento de transformação dos cargos para a nova nomenclatura, o que já está em andamento.”

Mais uma vez parece que o Estado mais rico da federação não se preparou para a mudança legislativa e que o “vacatio legis” foi uma mera forma de adiamento da implantação da Polícia Penal, o SINPPENAL vai continuar a monitorar essa situação e tomará as medidas legais cabíveis caso necessário.

 

Probatório

A Secretaria informa que aqueles que não finalizaram seu estágio probatório até 31 de dezembro de 2024 serão classificados como “Polícial Penal I A” segundo o artigo 9º da Lei Orgânica, porém no entendimento do Jurídico do SINPPENAL o artigo fere o direito adquirido, e a lei acaba prejudicando Policiais Penais por uma diferença de poucos meses.

Aqui você pode conferir a resposta da SAP

 

É com imenso pesar que o SINPPENAL comunica o falecimento da Policial Penal Eliane Cristina de Gois, aos 59 anos no dia de ontem 26/05, vítima de um câncer.

Eliane ingressou na carreira em 1998 na Penitenciária de Martinópolis, onde trabalhou toda a sua carreira.

Seu velório está sendo realizado na Igreja Presbiteriana Martinópolis hoje, 27/05/  seguido do sepultamento  às 16:30 Cemitério Municipal de Martinópolis.

Neste momento de perda o SINPPENAL apresenta suas condolências a todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de Eliane Cristina de Gois.

 

É com imenso pesar que o SINPPENAL comunica o falecimento do Policial Penal Ivonaldo de Lira Avelino, aos 32 anos, vítima de um acidente de moto.

Ivonaldo ingressou na secretaria em 2022 no CDP Belém II e atualmente estava lotado no CDP de São Vicente.

O policial saiu do plantão no CDP às 18:20 horas e retornava para sua residência na capital, pilotando sua moto entre a Anchieta e a Imigrantes quando sofreu o acidente que o vitimou.

Família necessita de ajuda

A família enlutada vai necessitar de ajuda para custear o translado, velório e enterro.

As doações podem ser feitas diretamente na conta do irmão de Ivonaldo, Rodrigo de Lira Avelino através da chave PIX: 1195273-3243

Neste momento de perda o SINPPENAL apresenta suas mais profundas condolências a todos os Familiares, amigos e colegas de trabalho de Ivonaldo de Lira Avelino.

 

Os dados do 17º ciclo de levantamento de informações prisionais da SENAPPEN disponível através do sistema SISDEPPEN trazem à tona a dura realidade do déficit funcional no sistema prisional paulista.

No período de 31 de dezembro de 2023 até 31 de dezembro de 2024 as unidades prisionais do estado perderam  2049 servidores, destes 1960 eram policiais penais.

Ao contrário dos dados divulgados no Diário Oficial, o levantamento da SENAPPEN leva em conta apenas os Policiais Penais e servidores que atuam em unidades prisionais, permitindo termos uma visão mais clara de como o déficit atinge a face operacional da Secretaria.

Se considerarmos o número médio de servidores atuando nas unidades de São Paulo, podemos dizer que é como se 12 unidades prisionais tivessem perdido todos os seus policiais.

Se mantida essa média, até 2027, ano que as projeções mais otimistas esperam, a entrada de novos Policiais Penais nos quadros da SAP, será como se a Polícia Penal perdesse o efetivo de 20% das unidades.

Por outro lado, a população carcerária não para de aumentar, já se aproximando dos números pré pandemia.

Recentemente o Governo desapareceu com 12026 cargos de Policiais Penais no Diário Oficial em uma atitude que viola o direito democrático à informação e atinge diretamente a constituição paulista.

Este quadro de aumento da população e diminuição do número de policiais coloca em risco a segurança não só do sistema prisional, mas do estado em geral.

Sabemos que com menos policiais não só a segurança se reduz, mas o atendimento das necessidades básicas dos presos. Tal situação agrava o clima de tensão nas unidades e pode levar a rebeliões que podem afetar a segurança de toda a população.

O caos no sistema prisional fortalece as facções criminosas e vai na contramão da política declarada pelo governo de fortalecimento da segurança pública.

O SINPPENAL vê com extrema preocupação o fato do Governo Tarcísio ao mesmo tempo sucatear o quadro de pessoal e dar declarações favoráveis à privatização do sistema prisional como fez em entrevista ao jornalista César Filho na Rádio Massa. Tais declarações nos lembram os elogios feitos à gestão privada de Ribeirão das Neves em Minas Gerais, unidade conhecida como um dos maiores escândalos de superfaturamento da história do sistema prisional brasileiro.

O sistema prisional de São Paulo é o maior, mais complexo e que abriga o maior número de faccionados no Brasil, o Ministério Público de São Paulo através do GAECO já alertou sobre o poder econômico e político do PCC.

Privatizar mesmo que parcialmente o sistema prisional de São Paulo é arriscar entregar as prisões na mão do crime organizado, além de aumentar significativamente os gastos e diminuir a eficiência do mesmo.

Esperamos que o governador não esteja usando a velha receita de sucatear para privatizar. 

  


É com pesar que o SINPPENAL comunica o falecimento do Policial Penal Geovani Gustavo Andreassa de 46 anos, lotado no CDP II de Guarulhos no domingo 25/05

Geovani ingressou na carreira em 2006 e trabalhou na Penitenciária José Parada Neto de Guarulhos, e estava em tratamento contra um câncer há aproximadamente três anos.Seguindo seus colegas de trabalho era dedicado, comprometido com a função e proativo.

Nesse momento de luto o SINPPENAL apresenta seus sinceros pêsames a todos os familiares,amigos e colegas de trabalho de Geovani Gustavo Andreassa.

 

O SINPPENAL deu um importante passo na luta pelos direitos da categoria ao ingressar com uma ação civil coletiva relacionada a Gratificação Especial de Suporte à Saúde (GESS). A medida busca garantir, de forma coletiva, o pagamento devido aos servidores penitenciários, combatendo o que o sindicato classifica como supressão de direitos.

Ação Coletiva e Proteção Individual

A ação tem um caráter diferenciado em relação a outros pedidos de GESS   já realizados. Não se trata apenas de um pedido comum de pagamento da gratificação, mas de uma exigência de regulamentação",visto que a administração pública está descumprindo o Decreto que institui o benefício, sem apresentar justificativa plausível para a não concessão.

Se o direito for reconhecido coletivamente, aqueles que ainda não são filiados serão atendidos por meio de ações individuais", baseadas no mérito da ação coletiva ,garantindo que os servidores que ainda não são filiados tenham seus direitos garantidos.

Falta de Justificativa Administrativa e Ilegalidade

O Coordenador Jurídico do SINPPENAL Dr. Sérgio Moura sustenta que a omissão no pagamento da GESS configura um desrespeito ao princípio da legalidade, já que a lei não estabelece requisitos funcionais extras para o recebimento do benefício.

"A lei não exige que o servidor exerça uma função específica dentro da unidade penitenciária, apenas que esteja alocado nela", ressalta o advogado. "O poder público não pode ser seletivo no cumprimento da lei. Se está previsto, deve ser pago, sem arbitrariedades."

Objetivo da Ação: Regulamentação Imediata

A ação movida pelo SINPPENAL não busca apenas o pagamento retroativo, mas também a edição de uma resolução que regulamente o benefício de forma clara e definitiva. O sindicato alega que a atual falta de normatização abre margem para interpretações equivocadas e prejudiciais aos servidores.

O que está em jogo é o respeito à lei e aos direitos dos profissionais que atuam no sistema penitenciário. A administração não pode  ignorar  uma determinação legal sem justificativa válida.

A ação coletiva reforça a disposição do SINPPENAL  de lutar contra  arbitrariedades e garantir que os direitos dos servidores penitenciários sejam respeitados, tanto coletiva quanto individualmente

 

É com imenso pesar que o SINPPENAL comunica o falecimento de seu associado, o Oficial Operacional Daniel Lopes,aos 56 anos no dia de ontem 21/05 em decorrência de um câncer.

Daniel ingressou na SAP em 2014, era lotado na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, e foi um dos grandes defensores da inclusão dos Oficiais Operacionais como Policiais Penais.

Infelizmente, apesar da luta do sindicato e de muitos Oficiais Operacionais motoristas como Daniel, o Governo Tarcísio de Freitas  se negou a reconhecer esses bravos e honrados profissionais como Policiais Penais, não permitindo que o sonho de Daniel se concretizasse.

Daniel lutava contra um câncer com a mesma determinação que esteve presente nas lutas sindicais, mas infelizmente não resistiu.

O Presidente do SINPPENAL, Fábio Jabá, fez questão de manifestar seus pêsames : “É uma grande perda, Daniel demonstrou seu espírito de luta até o fim, um verdadeiro guerreiro. Que Deus o guarde ao lado dos justos”

O velório de Daniel será realizado na capela do Cemitério Colina dos Flamboyants a partir das 09:00 horas de hoje (22/05) seguido do sepultamento às 16h30. O cemitério fica situado na Av. Atlântico, 700 - Morro Vermelho - Mogi Mirim/SP.

Neste momento de luto o SINPPENAL apresenta suas mais profundas condolências a todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de Daniel Lopes da Silva.