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É com pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento de Carlos César Caldado, agente de segurança penitenciária(ASP), que ocorreu na madrugada desta terça-feira(07/05).

 

Carlos Caldato trabalhava no Centro de Progressão Penitenciária de  Valparaíso. Natural de Guaraçaí, cidade onde seu corpo está sendo velado, deixa esposa, dois filhos, familiares e amigos.

 

Deixa também, companheiros de trabalho, que nutrem admiração e respeito por ele, que foi chefe de turno durante muitos anos.

 

O sindicato oferece as mais sinceras condolências para aqueles que com ele conviveram, neste momento de dor por inestimável perda.

 

O velório acontece no Cemitério Municipal de Guaraçaí. O enterro será realizado às 17h.

Da invisibilidade social à aproximação com a população: SIFUSPESP realiza trabalho de conscientização sobre o que é o Sistema Prisional, suas necessidades e o risco da privatização para a segurança pública

 

Dezenas de funcionários do sistema prisional paulista realizaram nesta segunda-feira, 06/05, um trabalho junto a população da cidade de São Paulo, durante uma passeata realizada na Avenida Paulista. O ato de aproximação com a população foi organizado pelo SIFUSPESP com o objetivo de conscientizar a sociedade civil dos riscos da privatização do sistema prisional, cada vez mais firmada como determinação do governo de João Dória(PSDB).

"Fizemos a panfletagem e fomos bem recepcionados e foi quase unanime a leitura do material da parte de quem recebeu. Dois veículos de imprensa nos procuraram para entrevista", afirmou Fábio Jabá, presidente do sindicato.

Um ato simples para informar e esclarecer, um panfleto recebido e não atirado ao chão, mas que despertou interesse. O governo não sabe com que ele está mexendo ao tratar a categoria penitenciária dessa maneira. Somos o sistema prisional, a principal engrenagem!

 

Conforme assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), ocorreram tentativas de entrada de drogas, celulares, entre outros da parte de visitantes, nos casos abaixo, o último final de semana, 27 e 28 de abril. Durante o procedimento de visitas, algumas vezes com o auxílio de scanner corporal, agentes penitenciários conseguiram impedir a entrada desses materiais. É necessário dizer que este trabalho vai além da observação de imagens em scanners - o que para realizar é necessário treino e experiência, além da especializada observação de comportamento dos visitantes no momento da entrada. Agentes, devido a experiência de constante observação, reconhecem trejeitos e palavras utilizadas para tentar distrair o procedimento de revista. É um trabalho especializado "informalmente" e pouco reconhecido.

 

São Bernardo do Campo:

Os agentes de segurança do Centro de Detenção Provisória de São Bernardo do Campo registraram a apreensão de entorpecentes e celular com três visitantes. Dois dos flagrantes estavam ocultos na genitália das mulheres e continham maconha, cocaína, além de um aparelho celular. A terceira ocorrência na unidade apreendeu 200 micropontos de droga sintética LSD e uma porção de K4, que estavam escondidos embaixo do recheio de algumas esfihas. Os casos de ilícitos nos corpos de visitantes foram vistos pelas imagens do escâner corporal

    

Capital:

No Centro de Detenção Provisória de Vila Independência, foi feita a apreensão de 142,3g de cocaína e 18,3g de maconha com uma das visitantes. Os ilícitos foram encontrados com a mulher durante o procedimento de revista no escâner corporal, que indicou uma anormalidade na região íntima da mesma.

 

Guarulhos:

O Centro de Detenção Provisória I “ASP Giovani Martins Rodrigues”, de Guarulhos, registrou a apreensão de ilícitos com duas visitantes da unidade. Elas tentavam levar para o CDP maconha escondida na alça de bolsa e dentro de cigarros (cinco maços). Também em Guarulhos, na Penitenciária II “Desembargador Adriano Marrey”, durante revista realizada pelos agentes de segurança da unidade a partir do aparelho escâner corporal, foi encontrado um invólucro contendo cocaína no corpo de uma visitante. As imagens do aparelho de revista mecânica indicaram anormalidade e a companheira de um preso foi questionada, retirando, em local apropriado, o pacote escondido em sua genitália.

   

Santo André:

Duas visitantes do Centro de Detenção Provisória de Santo André foram flagradas tentando entrar com entorpecentes na unidade. Uma das mulheres levava um pacote com maconha escondido em seu sutiã. Já a segunda, levava um invólucro contendo um aparelho celular introduzido em sua genitália.

  

Ribeirão Preto:

A Penitenciária de Ribeirão Preto registrou três apreensões no final de semana, sendo duas no sábado. Na ocasião, ambas visitantes escondeu os entorpecentes em seus corpos. Uma delas confessou a irregularidade e foi acompanhada até uma sala reservada, onde na presença de agentes femininas, retirou espontaneamente a droga de sua genitália. Já a outra visitante, que também foi descoberta durante procedimento de inspeção pelo escâner corporal, negou que tentava entrar com entorpecente na unidade prisional. Passou por exame retal que identificou a presença de drogas em seu corpo. No domingo, agentes de segurança apreenderam maconha com uma mulher que visitaria o marido. Ela escondeu a porção da droga no forro da calcinha. Encaminhada até uma sala, a mulher retirou o entorpecente da peça de roupa íntima.

  

Avaré:

Uma mulher foi flagrada pelos servidores do Estado tentando entrar com 54g de maconha escondidos na genitalia, durante procedimento de revista pelo escâner corporal da Penitenciária II “Nelson Marcondes do Amaral” de Avaré. A droga estava embrulhada em papel carbono, grafite e fita adesiva preta para tentar dificultar a visualização no escâner.

 

Balbinos:

Uma mulher foi com 82g de maconha escondidos no cós da calça, durante procedimento de revista pelo escâner corporal da Penitenciária II “Gilmar Monteiro de Souza” de Balbinos. Ela visitaria o irmão preso. A apreensão se deu após os agentes de segurança desconfiarem de volume suspeito na região da cintura da visitante.

 

Hortolândia:

A mãe de um detento foi flagrada tentando entrar no Centro de Detenção Provisória de Hortolândia com 2g de maconha escondidos no elástico de cabelo que ela usava. A apreensão ocorreu no momento de revista, quando agentes perceberam que a suspeita estava usando um elástico diferente do permitido para a entrada no ambiente prisional. No dia anterior, outro flagrante. Desta vez imagens produzidas pelo escâner corporal mostraram que havia irregularidades com uma visitante. Diante da suspeita, agentes perguntaram se ela estava com algum objetivo ilícito e a mulher assumiu que havia colocado um invólucro com maconha no corpo. Ela retirou o material do seu corpo.

Piracicaba:

Duas mulheres foram surpreendidas pelos servidores do Estado, durante o procedimento de revista, na Penitenciária de Piracicaba. Na primeira ocorrência, a suspeita estava com um microcelular e um chip escondidos na vagina e foram descobertos porque as agentes perceberam alterações na imagem produzida pelo escâner corporal. Na segunda apreensão, agentes encontraram apenas um microcelular.

  

Porto Feliz:

Uma mulher foi surpreendida no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Porto Feliz, com 61g de cocaína escondidos na genitália. O flagrante ocorreu durante o procedimento padrão da revista, quando agentes perceberam alterações nas imagens produzidas pelo equipamento de escâner corporal.

Guareí:

Uma mulher foi flagrada na Penitenciária “Nelson Vieira”, de Guareí I, durante o procedimento de revista do jumbo (comida levada aos presos), com uma faca nos pertences que seriam entregues ao seu companheiro.

Praia Grande:

Uma mulher foi surpreendida com um maço de cigarros aromatizados no Centro de Detenção Provisória “ASP Charles Demitre Teixeira”, o CDP de Praia Grande”. O material foi encontrado nos pertences que a suspeita trazia para seu companheiro. No mesmo dia, na Penitenciária II de São Vicente, duas mulheres foram barradas com drogas na roupa íntima depois de serem revistadas pelo aparelho de escaneamento corporal. A primeira visitante confessou que utilizava duas calcinhas e trazia 3 folhas de maconha sintética (K4), além de 1g de maconha entre as peças. Mais tarde, outra mulher foi frustrada com a mesma estratégia de burlar o sistema de segurança, com 4 folhas de K4 costuradas no forro da calcinha.

São Vicente:

Na Penitenciária “Dr. Geraldo de Andrade Vieira”, a PI de São Vicente, registrou duas ocorrências de jovens com drogas na roupa íntima. Ao ser submetida à revista por meio do escâner corporal, foi detectado um volume atípico na região pélvica de uma visitante. Questionada, a suspeita admitiu que colocou 40g de maconha no fundo da calcinha. Em seguida, outra jovem foi barrada após ser revistada no escâner corporal. Indagada pelas agentes, a mulher confessou que trazia 30g de maconha escondidas no forro e no elástico da peça íntima.

   

Suzano

Uma visitante foi surpreendida com mais de 80g de entorpecentes na vagina no Centro de Detenção Provisória de Suzano. A droga foi detectada a partir de imagens do escâner corporal. Agentes observaram um objeto estranho na região pélvica de uma mulher. Questionada, a suspeita admitiu que carregava 50,1g de maconha e 30,2g de cocaína em um invólucro introduzido no órgão genital.

  

Flórida Paulista:

Na Penitenciária “AEVP Cristiano de Oliveira” de Flórida Paulista, foi registrada a primeira a apreensão de um microcelular sem chip e sem bateria. A visitante trazia o aparelho celular em sua genitália e foi flagrada no momento em que era submetida aos procedimentos de revista no aparelho escâner corporal. Na mesma data, ocorreu a apreensão de outro microcelular. Desta vez, com a uma mulher que trazia o aparelho em sua genitália. Ela foi flagrada no momento em que passava pelos procedimentos de revista no aparelho de escâner corporal. Na sequência, houve a apreensão de outro microcelular que estava escondido na genitália de outra moça e que foi visto por meio do escâner corporal. No outro dia agentes pegaram quatro pedaços de papel da droga sintética K4, que estavam camuflados no sutiã da visitante e pegos quando ela passou pelo escâner corporal.

   

Florínea:

Uma visitante passou os pertences que levava pelo raio-x da Penitenciária de Florínea quando foi detectado dentro de uma sacola uma moeda de vinte e cinco centavos.

Lavínia:

Na Penitenciaria “Luis Aparecido Fernandes”, de Lavínia, uma visitante passou pelo detector de metais da unidade quando o aparelho acusou a presença de material metálico que, posteriormente, ficou constatado que se tratava de 1 micro aparelho celular.

Martinópolis:

Na Penitenciária de Martinópolis, a companheira do sentenciado tentou entrar na unidade com um invólucro inserido na genitália contendo um microcelular. O objeto foi identificado pelo escâner corporal. No dia seguinte ao fato, outra visitante foi surpreendida tentando entrar com um pacote de açúcar contendo 705,5g de cocaína. O material foi achado no setor de revista de alimentos e pertences dos visitantes.

   

Mirandópolis:

Na Penitenciária "Nestor Canoa", de Mirandópolis, uma visitante que encontraria o companheiro guardava no bolso de uma bermuda, que seria destinada ao recluso, uma porção de maconha. Ao ser indagada pelos servidores, ela disse que a roupa era de seu filho e que pegou sem verificar, e a trouxe para o esposo para que pudesse utilizá-la por ocasião da saída temporária do mês de maio/2019.

Osvaldo Cruz:

Na Penitenciária de Osvaldo Cruz, a companheira de um reeducando foi flagrada em atitude suspeita pelo zelador do Pavilhão. Ao ser submetida a revista minuciosa no setor de Portaria, foram encontrados manuscritos em sua roupa íntima.

Presidente Bernardes:

Na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara”, de Presidente Bernardes, duas visitantes foram surpreendidas tentando entrar com itens não permitidos. No primeiro caso, após passar pelo escâner corporal, uma visitante foi flagrada com celular escondido na genitália. Depois, no setor de revista de alimentos, outra moça trazia para seu companheiro dois invólucros contendo maconha dentro de bolinhos de chuva.

Valparaíso:

Na Penitenciária de Valparaíso, uma visitante tentou levar ao companheiro um invólucro introduzido em suas partes íntimas. A visitante foi acompanhada ao banheiro feminino do setor de Portaria, onde retirou de sua genitália um aparelho celular.

 

Fonte: http://www.sap.sp.gov.br/noticias/pauta-29-04-19.html#top

Fotos: Divulgação SAP

Nesta terça- feira, Fábio Jabá, presidente do SIFUSPESP, esteve mais uma vez presente na ALESP, depois de dias seguidos de conversas, um a um com deputados para que saibam do andamento do processo de privatização do Sistema Penitenciário sem debate com os penitenciários. A sociedade civil e os deputados estaduais.

O Dia D contra a Privatização ocorrerá no dia 06/05/2019 às 8h da manhã

Local de concentração inicial: Sede da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP)

Endereço: Avenida General Ataliba Leonel, 556, Santana, São Paulo-SP.

 

Veja o vídeo de Fábio Jabá explicando os últimos encaminhamentos e convocando para o Dia D. Dia Contra a Privatização do Sistema Penitenciário:

 

 

Nesta mesma semana encaminhamos convites para todos os deputados estaduais, e agora pedimos sua ajuda. ENVIE MENSAGENS EM WHATSAPP, EMAIL e FACEBOOK para o Deputado de sua região comparecer ao DIA D e  apoiar nossas causas. Veja o convite que enviamos a todos os deputados estaduais abaixo:

 

Ao excelentíssimo(a) deputado(a) estadual,

 

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo(SIFUSPESP) vem mui respeitosamente convidá-lo a participar, na próxima segunda-feira, 06/04, do Dia D contra a Privatização do Sistema Prisional.

 

O Dia D é um ato público organizado pelo sindicato e terá sua concentração na frente da sede da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), a partir das 8h, onde contará com a presença maciça dos trabalhadores penitenciários, que são contra o projeto de privatização das unidades prisionais  paulistas, bandeira do governo João Dória(PSDB). Ao longo do dia, acontecerão outras atividades na capital, sob organização do SIFUSPESP.

 

Esse processo de privatização começa a ser desenhado justamente na segunda-feira, quando a SAP realizará uma audiência pública, das 9h às 12h, para debater o modelo de concessão de quatro centros de detenção provisória(CDPs) a empresas. Construídas com dinheiro público, as unidades de Gália I e II, Álvaro de Carvalho e Aguaí são os primeiros alvos do governo Dória, o que inclui não apenas a gestão das unidades como também os serviços prestados pelos trabalhadores penitenciários. "É como construir uma Castelo Branco e no dia seguinte entregar para um concessionária começar a cobrar pedágio, um projeto feito para acomodar coisas dentro de outro (projeto público)".

 

De acordo com o edital lançado em 13 de abril, agentes de segurança penitenciária(ASPs), oficiais administrativos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros funcionários das áreas meio seriam substituídos por funcionários terceirizados. Entre os que se enquadram como servidores públicos, somente oficiais operacionais(motoristas) e agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) seguiriam atuando. O que pode representar no futuro uma armadilha para isolar AEVPs depois privatizar o setor. Como tentam todo o tempo com a área meio, o que antes ninguém poderia conceber tendo em vista a importância da função, qualquer que seja, dentro do sistema penitenciário.

 

Desde que foi iniciada a nova gestão do governo do Estado de São Paulo, o SIFUSPESP tem se pautado pela abertura de canais de diálogo com a Secretaria de Administração Penitenciária - tendo inclusive se reunido com o secretário, Coronel Nivaldo Restivo (em reunião inconclusa e não marcada sua continuação - além de conversar com deputados estaduais de diferentes frentes partidárias e de promover diversas tentativas de agendamento de encontros com os próprios integrantes do Executivo.

 

Entretanto, diante da falta de retorno a nossas solicitações por parte do secretário de Governo e vice-governador Rodrigo Garcia - mesma postura adotada pelo gabinete do governador João Dória para tratar deste tema tão sensível para o sistema, o sindicato e os servidores do sistema prisional se viram na obrigação de se mexerem e demonstrarem, nas ruas, que não admitem que as unidades sejam privatizadas.

 

Também consideramos fundamental que o diálogo sobre um modelo penitenciário, seja público ou privado, deve passar pelos que  conhecem de dentro e pelo Poder Legislativo (que representa a pluralidade da sociedade). Consideramos, baseado em diversos argumentos que a privatização neste momento histórico pode levar a uma ruptura institucional dentro do estado e a colocação da soberania do Estado que constitui-se em uma preocupação de setores militares de primeiro escalão, em relação ao avanço do crime organizado.

 

Somos uma categoria para fazer com que essa verdade seja conhecida, leia mais sobre isso em:

https://www.sifuspesp.org.br/images/documentos/outros/Manifesto_Sifuspesp.pdf

 

https://sifuspesp.org.br/noticias/6387-mito-e-verdade-em-tempos-de-privatizacao-e-ataque-a-direitos

 

Por entender que o apoio do deputado é fundamental para a continuidade dessa luta, contamos com sua presença no ato em demonstração de solidariedade à causa dos trabalhadores penitenciários. O SIFUSPESP acredita que, por uma série de motivos já esclarecidos em experiências reais relatadas em reportagens, a privatização do sistema prisional é ruim para todos, pois coloca sob risco o futuro dos servidores e de suas famílias, além de aumentar os casos de violência que afetam a população.

 

As experiências de privatização de unidades prisionais feitas no Brasil demonstram que a sociedade fica em risco quando o corpo funcional não possui ligações estreitas com o sistema. Os massacres e rebeliões cometidos pelos detentos em Pedrinhas, no Maranhão, em 2015; e no Compaj, em Manaus, capital do Amazonas, em 2017, ambos sob terceirização, são exemplos que não deram certo e que feriram de morte a toda a sociedade. Imagine isto ocorrendo perto de pequenas cidades do interior de São Paulo, por exemplo.

 

Por outro lado,  o complexo de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, construído por um consórcio de empresas privadas que recebem mensalmente do governo do Estado para gerir as unidades, é um caso clássico de como os gastos por preso aumentam exponencialmente sem que haja a contrapartida tão prometida de que eles serão mantidos em atividade para a reinserção prevista em lei. Situações que deverão ser vigiladas pela categoria penitenciária e o Ministério Público.

 

A sociedade paulista já começou a prestar atenção no problema, por isso convidamos a Vossa Excelência a participar e monitorar este importante ato.




Atenciosamente,

Fábio César Ferreira - Presidente do SIFUSPESP







É hoje! O Dia de D! Luta contra o projeto de privatização do Sistema Prisional apresentado pelo governo João Dória(PSDB), sem discussão prévia com a sociedade civil ou trabalhadores penitenciários. Após a audiência pública da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) que aconteceu nesta segunda-feira, 06/05, ficou claro que o governo do Estado já estabeleceu uma meta de venda do sistema. Perante este quadro o SIFUSPESP vai à rua posicionar-se contra  a transformação das novas unidades prisionais de Gália, Registro e Araguaí em terceirizadas. Além do risco de que o governador siga na intenção de privatizar todo o sistema.

 

Remanescentes dos concursos no ato contra a privatização e pela melhoria do sistema prisional

“A presença de todos os servidores na manifestação é fundamental para unir forças e pressionar o governo a parar o processo que se inicia a partir das unidades construídas com dinheiro público que serão inauguradas em 2019. Estamos na rua contra o risco da venda do sistema para o crime organizado, convidando a população e todos os trabalhadores a juntar-se a nós. A luta é pela segurança pública”, afirma o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

 

A tática do governo agora é dar impressão de que a privatização do sistema penitenciário tem apoio da sociedade, sobretudo de organizações sociais, esta foi a mesma estratégia usada em Minas Gerais para implementar o sistema de Ribeirão das Neves, mas no caso de São Paulo, é usado por Dória como ferramenta para dar impressão de transparência, mas na prática Dória esconde da sociedade que neste momento privatizar o sistema leva a segurança social e nacional a um risco que não está sendo considerado. 

 

A manifestação acontece na Praça Oswaldo  Cruz, no Paraíso. servidores do Sistema Penitenciário Paulista, o momento é de união de forças! Venha!

Abaixo a indicação da localização:


 

Saiba os itinerários e paradas e veja como se inscrever gratuitamente para ajudar no ato público, organizado pelo SIFUSPESP e que acontece na próxima segunda-feira em São Paulo



O SIFUSPESP informa os locais de saída e os itinerários dos ônibus que serão disponibilizados aos trabalhadores penitenciários interessados em vir para o Dia D Contra a Privatização do Sistema Prisional, marcado para a próxima segunda-feira, 06/05 em São Paulo.

O ato terá concentração a partir das 8h na frente da sede da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), onde acontece no mesmo dia uma Audiência Pública, às 9h, que visa debater as concessões de quatro novas unidades prisionais à iniciativa privada. O endereço da SAP é a avenida General Ataliba Leonel, 556, bairro Santana, zona norte de São Paulo.

É fundamental que os trabalhadores, além de participarem do ato, também se credenciem para integrar o debate sobre a concessão dessas unidades. A inscrição é gratuita e deve ser feita cerca de 15 minutos antes do início da audiência.

Ao longo do dia, acontecerão uma série de outras atividades de reivindicação organizadas pelo SIFUSPESP em toda a cidade de São Paulo, exigindo melhores condições de trabalho e salários para os trabalhadores penitenciários.

Desde às 6h da manhã, a sede social do sindicato na rua Dr. Zuquim, 144, estará aberta para fornecer aos trabalhadores um café da manhã antes do início da manifestação.

Com o objetivo de trazer o maior número possível de servidores para a luta, o sindicato vai colocar um ônibus em Presidente Venceslau, que vai fazer paradas para receber mais funcionários nas cidades de Dracena, Mirandópolis e Bauru. Já o outro ônibus sairá de Mongaguá, na Baixada Santista, e virá direto para a capital.                     

Nas redes sociais e nos encontros políticos nossa pauta ganha força, sobretudo quando se fala do risco do crime organizado e a tentativa de impor um modelo que se provou menos seguro e mais caro do que o atual modelo público paulista.

O ponto chave de nossa luta no momento é mostrar maior força de mobilização em nossa categoria, apoio de outros setores contra a privatização e preocupados com a forma que o governo tem conduzido a questão penitenciária, desprezando o conhecimento técnico e científico que nos leva a perceber a temeridade que se configura a privatização do sistema penitenciário neste momento é da forma como se tenta impor baseado em mitos criados por propaganda.

O ponto de encontro de Mongaguá é a esquina da avenida Brasil com a avenida Monteiro Lobato, bairro Balneário Flórida Mirim. Em Presidente Venceslau, o local ainda não foi definido.

Os horários de saída dos ônibus serão divulgados pelos responsáveis de cada cidade, entre em contato pelos telefones, informe-se e inscreva-se no formulário abaixo:

 

Presidente Venceslau - Gilbertão: (11) 94054-4174, Otaviano: (18) 99153-6641 ou Débora: (18) 3272-3312

Mongaguá - Dr. Jair: (13) 99748-5100/(13) 99739-0508, Ailton Timóteo: (13) 98103-3466 ou Claudinei: (13) 99106-5908/ (13) 3479-3596, Regional: (13) 982191139

 

O sindicato somos todos nós, unidos e organizados!

O Dia do TRABALHOR é um dia celebrado mas que já foi um dia de lutas que geraram um Estado industrial e moderno, uma expansão da administração pública e direitos trabalhistas. Mas isso se deu em tempos em que havia Condução Política. Entenda o Projeto SIFUSPESP Lutar para Mudar, para nossa categoria.



Como agir politicamente neste momento?

Condução Política exige Persuasão Política, convencer e não obrigar. a alguém. Essa é uma arma que temos aperfeiçoado e ganhamos força de forma inteligente e criando oportunidades políticas. Mas isso foi aos poucos.

 

Mesmo sem recursos, mas com olhar de penitenciário, que encontra solução e pensa bem antes de fazer. Por isso com controle e força, e força e controle suficientes para o momento da tomada de ação. Para convencer é necessário conhecer seu grupo, sua categoria, ser parte dele, acompanhar seus anseios e direcioná-los para vitórias. Exercer força somente em momentos chaves, mas motivado sempre pela sensibilidade e unidade de propósitos dos interesses da maioria.

 

Sempre atento a essa visão foi que o SIFUSPESP Lutar para Mudar foi capaz de convencer a categoria de que é necessário, mais do que nunca, um sindicato único, em um momento em que somos atacados por todo o lado e que a privatização penitenciária representará o sucateamento progressivo do sistema com o avanço do crime organizado.

 

Vamos neste dia do trabalho explicar um pouco de nossa visão e planejamento político. Nós temos um rumo e objetivos claros. Nos preparamos e não começamos agora.

 

O que representa o SIFUSPESP?

O SIFUSPESP neste momento é uma ferramenta dos servidores penitenciários. Ele é um sindicato, portanto luta por interesses econômicos e condições materiais de princípio. E ele não é um partido, que por sua natureza deve lutar por interesses políticos.

 

Mas como nossa categoria não possui um partido para lutar por seus interesses políticos, não possui representantes políticos diretos de sua categoria, precisamos lutar para preservar direitos (quando atacados) e lutar por novos direitos através de um sindicato, conforme sua força e criando articulações.

 

Ter vários sindicatos em nosso meio, dividindo nossas forças pertence a lógica daqueles que sempre preferiram ver o sistema sem investimentos básicos para sua manutenção. Que preferem avançar até determinado ponto, o que quando somos atacados se torna um perigo muito grande.  Essa é a mesma lógica daqueles que exercendo força exagerada contra nossa unidade, dividem nossa categoria em diferentes regimes legais (ASP, AEVPs, técnicos, administrativos, servidores de saúde, operacionais, etc). Por isso o sistema não se moderniza.



A técnica da divisão administrativa contra a Lei Orgânica para uma carreira única

Em um determinado momento os agentes pareciam os eternos beneficiados, hoje, com a lógica de privatização, o governo tenta barganhar com AEVPs para dividir e privatizar. Eles podem ser usados e isolados da categoria para serem atacados como são vários setores técnicos de nossa categoria. Temos que pensar uma Lei Orgânica para modernizar, criar eficiência e melhores resultados para a sociedade. Isso é mais barato e de melhor resultado que privatizar.

 

Somado a isso, temos visto que o esforço pela aprovação da Polícia Penal tem avançado e tornou-se uma bandeira de grande parte da categoria e de outros sindicatos, sem partidos contrários, mas só porque foi fruto de uma luta radical com a tomada do Congresso Nacional em 2017.

 

Ao mesmo tempo vemos caravanas de constantes de idas e vindas de Brasília, esforços de pressão parlamentar e ampliação de nossas bandeiras para fora de nossa categoria. Desde que avançamos com o Portal Sifuspesp e diversas ações políticas, com diálogo com a base, com negociações de bastidores, foi que  nossa categoria passou a ser conhecida, isso também pelo esforço das caravanas de Brasília em 2017.

 

Por isso agora, nos últimos meses, vimos que vários atores motivados por interesses pessoais ou defendendo nossa categoria finalmente se fizeram presentes nesta luta, e deixaram de negar o perigo da Privatização. Porque isso aconteceu?  Sabemos que foi a categoria que entendeu isso primeiro, e forçou a estes dirigentes a se posicionar. Nós nos orgulhamos desse trabalho, mas ele ainda não foi concluído.



Falando de aumento

Por outro lado nossa categoria também reclama reais melhorias salariais e combate a privatização. Alguns grupos, sindicatos e parlamentares prometem uma luta contra a privatização penitenciária mas procuram nos conduzir para ações de pouca força, que não demonstra capacidade contra nossos adversários. Ou seja, contra aqueles que pensam o sistema penitenciário como mercadoria, repetindo a lógica de gerar lucro por meio da prisão que é própria do crime organizado.

 

Veja no vídeo abaixo como as facções desejam ansiosamente a Privatização para facilitar a ampliação da lógica do crime em: 

Para que tenhamos possibilidade de impedir a privatização, devemos avançar em aproximações sucessivas até que aqueles que nos atacam entendam que temos condições de lutar com as armas da inteligência, tática e a denúncia.

 

Denunciamos

Denunciamos que privatizar parte ou de todo o sistema penitenciário faria dele: mais caro, menos seguro, menos inteligente, aproximando pessoas a mercadoria,

Denunciamos, o olhar vigilante e interesseiro de empresas do ramo de empresas presídio internacionais e empresas de segurança locais que querem obter uma oportunidade de lucro.

 

Mas, Denunciamos também que  a privatização está sob o olhar do crime organizado que parece claramente indicar uma fusão para formação de um cartel de narcotráfico nacional, com a fusão estratégica do PCC e CV que tem gerado caos social em estados como o RJ e amplia negócios em SP. Cada vez mais isso fica claro para a sociedade, e foi nossa categoria que denunciou isso.

 

Por isso, nossa luta contra a privatização tem encontrado resultado, tenha certeza.

Por isso,  sindicatos e vários políticos (sinceros ou não) tem declarado apoio a nossa bandeira. Mas devemos ficar atentos. Também temos obtido apoio de setores que antes não sentavam na mesma com agente e agora são contra a privatização. Essa era uma meta do SIFUSPESP de anos que foi construída com longos meses de negociação pelo SIFUSPESP representando nossa categoria.

 

Como sermos mais fortes?

Mas nossa luta contra a privatização seria mais forte. Nossa luta por aumento salarial só seria possível também diante de algumas armas.

  1. Criar ações em que a categoria se enxergue como única:  em um momento em que governantes fazem propaganda de velhos programas de governo para disfarçar que o Estado está paralisado e escolheram nossa categoria para sacrificar e lotear entre deputados, membros de setores da polícia militar, empresas, arriscando o setor mais sensível da segurança pública
  2. Por meio de ações mais fortes: só seria possível por meio de uma greve. Porque o governo atual não conduz totalmente a sociedade paulista, porque não é capaz de convencer nem seus servidores subordinados de que está agindo em favor do bem público. O governo ainda busca apoio para vários atos por meio de propaganda constante.

 

Os riscos na greve

Mas como fazer greve se a anterior penalizou vários companheiros? Se setores do judiciário agem contra o direito de greve? e se para mobilizar todo o Estado necessitaríamos de forte esquema de organização e suporte?

Neste momento para fazer uma greve ou várias outras ações com força compatível, necessitaríamos de um nível de recurso razoável para não pôr em risco companheiros, como fizeram no passado sindicalistas ligados ao governo da época. Por isso propomos a unificação. Sindicato Único. Entendemos que em virtude de nossa estratégia de condução política , que inicialmente outros passaram a agir contra ações do SIFUSPESP, como o SINDICATO ÚNICO. E somos conscientes que muitas de nossas lutas vem de antes,  inclusive da atual diretoria do SIFUSPESP, mas se temos uma chance agora, seria por meio de um sindicato único que a CATEGORIA EXIGE!

 

Com um sindicato único, o SIFUSPESP também deixa de existir, e surge algo novo. Um sindicato mais forte. O Sindicato Unificado dos Servidores Penitenciários Paulistas. Mas para chegar neste ponto, há dificuldades. Sindicatos que preferem seguir separados por diversos interesses, o que favorece que sigamos com menor força, o que levará cedo ou tarde a sermos fatiados como moeda de troca por parte de outros setores da administração pública ou empresarial.

 

O que fazer? Próximos passos

SINDICATO ÚNICO EM ETAPAS PREPARATÓRIAS DE UNIFICAÇAO SINDICAL E GREVE: Por isso o SIFUSPESP declara que propõe uma unificação sindical por etapas. Com o início de negociações para construção de uma paralisação geral de nossa categoria. E para posterior formação de uma junta provisória de administração de políticas comuns e políticas independentes de cada sindicato. Observando o propósito de unificação dos sindicatos após uma campanha salarial conjunta, desde que deflagremos uma greve com a participação de diretores e recursos de todos os sindicatos em um plano comum definido de forma pública com toda a categoria. Assembléias de verdade!

 

O SIFUSPESP não tem medo de colocar parte de seus interesses próprios em segundo plano para criar um cenário de unificação na luta de toda nossa categoria, sabemos de nosso peso no processo. Mas sabemos que dar um passo atrás, neste caso, gera uma real possibilidade de ganho, político e econômico para TODOS nós.

 

Somos capazes até de abrir mão de nosso nome, marca, dividir nossa força com outros, para que se construa um horizonte que no futuro nos permita sonhar com uma carreira profissional, orçamento próprio, lei orgânica de toda a categoria, ampliação e criação de uma escola permanente de formação e aperfeiçoamento de inteligência penitenciária, criação de um projeto político com candidatos apoiados pela categoria unida em um projeto único e articulado: “uma bancada penitenciária” dentro de diversos partidos e instâncias de poder, e a capacidade cada vez mais poderosa ante a INJUSTIÇA de dizer NÃO, quando isso for correto! DIZEMOS NÃO À PRIVATIZAÇÃO PENITENCIÁRIA

 

COMPARECER EM SÃO PAULO NO DIA D. Veja abaixo o vídeo do Presidente Fábio Cesar Ferreira, o Fábio Jabá, convocando nossa categoria para mais uma ação com diversas atividades. Dia D, 06.05. Em São Paulo: 

 

Nesta mesma semana encaminhamos convites para todos os deputados estaduais, e agora pedimos sua ajuda. ENVIE MENSAGENS EM WHATSAPP, EMAIL e FACEBOOK para o Deputado de sua região comparecer ao DIA D e  apoiar nossas causas. Veja o convite que enviamos a todos os deputados estaduais no link a seguir: http://www.sifuspesp.org.br/noticias/6603-semana-comeca-cheia-de-articulacoes-na-alesp-e-com-convocacao-para-dia-d

 

Serviço

Dia D contra a Privatização

Data: 06/05/2019

Horário: 8h da manhã

Local: Sede da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP)

Endereço: Avenida General Ataliba Leonel, 556, Santana, São Paulo-SP.